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Filhos de pais mais velhos tendem a viver mais, aponta estudo
 
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13/06/2012

Filhos de pais mais velhos tendem a viver mais, aponta estudo

Estrutura que influencia a longevidade é hereditária e se desenvolve com o envelhecimento

Filhos nascidos de pais que já estavam em idade avaçada quando engravidaram suas parceiras têm propensão a viver mais, uma vez que são "geneticamente programados" em favor da longevidade, aponta um estudo de cientistas americanos.

Segundo os pesquisadores, a composição genética do esperma muda conforme o homem envelhece e desenvolve um código de DNA que favorece a longevidade, traço que é passado aos filhos. As conclusões, publicadas no Proceedings of the National Academy of Sciences, foram tiradas após a análise de quase 1,8 mil adultos.

A ciência sabe que a logenvidade está ligada ao comprimento de estruturas conhecidas como telômeros, situadas na ponta dos cromossomos que abrigam nosso código de DNA. Geralmente, quanto menor o telômero, menos a pessoa vive.

Os telômeros são como as pontas plásticas dos cadarços, servindo como proteção para o cromossomo. Na maioria das células, eles se reduzem conforme o tempo passa até que as células não consigam mais se reproduzir. Os cientistas, porém, descobriram que no esperma, os telômeros aumentam conforme envelhecem. Como o códigogenético é passado aos filhos via esperma, essas estruturas maiores tornam-se hereditárias.

Dan Eisenberg e seus colegas do Departamento de Antropologia da Northwestern University estudaram os telômeros de um grupo jovem que habitava nas Filipinas. Identificadas em amostras sanguíneas, as estruturas se mostraram maiores naqueles cujos pais já estavam em idade avançada quando nasceram.

Embora "atrasar" a parternidade aumenta os riscos de saúde do feto, os cientistas acrediram que haja benefícios para a longevidade na prática. Herdar telômeros maiores é particularmente bom para tecidos e funções biológicas que envolvem o rápido crescimento celular, como o sistema imune e a pele, dizem os pesquisadores.

As descobertas, aponta o estudo, podem ser de extrema importância para a saúde como um todo. "Com os ancestrais paterinais atrasando a reprodução, telômetros maiores serão passados de geração em geração, permitindo que o ciclo de vida se estenda e que as populações se reproduzam em idades avançadas", diz a pesquisa.  


Autor: Redação
Fonte: Estadão

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