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Procedimento cardiológico diminui riscos de AVC
 
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13/07/2012

Procedimento cardiológico diminui riscos de AVC

Procedimento percutâneo substitui adoção medicamentos anticoagulantes, diminuindo riscos de hemorragias

Um procedimento ainda raro no Brasil, mas que vem sendo amplamente adotado em países europeus nos últimos três anos em pessoas com fibrilação atrial, a oclusão percutânea da auriculeta esquerda foi realizada recentemente com sucesso por cardiologistas do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), na Tijuca (RJ). O procedimento minimiza o risco de formação de coágulos, que podem gerar problemas como acidente vascular cerebral (AVC) ou obstrução de outras artérias do organismo.

Hipertenso e com problemas cardiovasculares, Orlando Pereira Gomes, 63 anos, desenvolveu intolerância à medicação anticoagulante. O quadro clínico dele pedia um tratamento alternativo aos remédios já prescritos. Devido à peculiaridade do caso, a equipe liderada pelo cardiologista Claudio Munhoz, responsável pela área de Arritmias Cardíacas do setor de Cardiologia do HSVP, optou pelo procedimento. “A recuperação desse paciente vem correndo como esperávamos: sem complicações e com ganho na qualidade de vida”, pontua o especialista.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a fibrilação atrial atinge a cerca de 10% da população acima de 75 anos. Em todo o mundo, mais de 175 milhões de pessoas sofrem com a doença, que pode ser assintomática ou gerar sintomas como palpitação, fadiga, falta de ar, tontura e dor no peito. O problema propicia a formação de coágulos no coração que podem levar a embolias e acidentes vasculares cerebrais. “Existe no coração uma área onde se formam a maioria dos coágulos conhecida como auriculeta esquerda, sendo que mais de 90% dos casos de AVC nesses pacientes são causados por coágulos originados na auriculeta”, explica o cardiologista.

De acordo com o Dr. Munhoz, o principal método de prevenção de AVC na fibrilação atrial hoje em dia é o uso de medicamentos anticoagulantes, que são eficazes mas podem gerar uma série de complicações aos pacientes. “Os anticoagulantes tornam o paciente mais propenso a hemorragias, o que pode ser muito perigoso, por exemplo, em pacientes idosos, propensos a quedas ou com doenças que já tem risco de sangramentos como doenças gastrointestinais", explica. O cardiologista alerta que muitos dos anticoagulantes exigem o controle regular por exames de sangue ou têm efeitos irreversíveis em caso de sangramentos.

O médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), afirma que a oclusão de auriculeta é tão eficaz quanto o uso de medicamentos, mas sem causar efeitos adversos crônicos. A intervenção é indicada para os pacientes que não se adaptam aos anticoagulantes e apresentam fibrilação atrial e risco elevado de AVC. A cirurgia consiste na colocação de uma pequena prótese, introduzida pela veia femoral por cateterismo, que ao chegar ao coração bloqueia o fluxo de sangue para a auriculeta. “Trata-se de uma cirurgia simples, e o paciente pode voltar para casa já no dia seguinte, podendo retomar sua vida normal, livre dos medicamentos anticoagulantes”, assegura o especialista. 


Autor: Andrea Mazilão
Fonte: SB Comunicação - Assessoria de Imprensa

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