|
Escute aqui a matéria. |
Relatório da Organização Mundial da Saúde sobre segurança no trânsito apurou situação em 178 países; acidentes nas estradas matam mais de 1,2 milhão de pessoas todos os anos.
Um estudo da Organização Mundial da Saúde, OMS, sugere que apenas 60% dos brasileiros usam cinto de segurança no trânsito.
O dado consta do ‘Relatório sobre o Estado Global da Segurança nas Estradas', publicado nesta segunda-feira, simultâneamente, em Nova York e Genebra, sede da OMS.
Passageiros
Pelo documento, mais de 1,2 milhão pessoas estão perdendo a vida todos os anos em acidentes que poderiam ser evitados.
Somente no Brasil, em 2006, mais de 35 mil pessoas perderam a vida nas estradas. Mais de oito em cada 10 vítimas eram homens. O número de feridos ultrapassou a marca de 407 mil pessoas.
Em todo o mundo, metade das vítimas fatais são pedestres, motocilistas, ciclistas e passageiros de transporte público.
Moçambique e Portugal
Mas de acordo com a OMS, Moçambique tem uma média maior de vítimas pedestres com 68% de todas as mortes nas estradas.
De todos os países lusófonos, Timor-Leste foi o que obteve a nota mais baixa para cumprimento das leis de proteção no trânsito obtendo 0 em quase tudo à exceção para o uso de capacete.
A nação asiática é seguida por São Tomé e Guiné-Bissau que registraram empenho insuficiente em limite de velocidade.
Portugal
De acordo com a OMS, Portugal é o país de língua portuguesa com o melhor cumprimento das leis de segurança nas estradas.
A nação obteve nota 9 para uso de capecete e cinto de segurança.
Mas ao contrário do estudo, a maiores vítimas fatais em acidentes de trânsito em Portugal são os motoristas, 35%, seguidos por motociclistas ou condutores de triciclos que somam 22%.