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20% das mulheres que optam pela retirada parcial da mama têm que ser reoperadas
 
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14/07/2012

20% das mulheres que optam pela retirada parcial da mama têm que ser reoperadas

Pesquisa visa auxiliar mulheres na hora de escolher entre a cirurgia tradicional ou a mastectomia

Uma em cada cinco mulheres com câncer de mama que optam por um procedimento cirúrgico que conserva a mana, em vez de mastectomia, precisa ser submetida a uma nova cirurgia, segundo estudo conduzido no London School of Hygiene & Tropical Medicine, no Reino Unido, e publicado online no bmj.com. Autores esperam que resultados do presente trabalho auxiliem mulheres na hora de escolher entre a retirada parcial ou total da mama.

Na Inglaterra, 45 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama anualmente, em 2008, 58% dessas mulheres optaram por retirar apenas uma parte da mama (cirurgia conservadora da mama) em detrimento da retirada completa (mastectomia).

Quando combinado com a radioterapia, a cirurgia conservadora da mama produz taxas de sobrevivência semelhantes às obtidas com a mastectomia (sozinha). Mas como alguns tumores são difíceis de detectar, a cirurgia conservadora da mama pode resultar em uma remoção inadequada e ter como consequência a necessidade de outra operação.

Poucos estudos examinaram as taxas de reoperação da cirurgia conservadora da mama e ainda existem incertezas sobre o quanto mulheres são susceptíveis a uma. Assim, pesquisadores do Reino Unido analisaram dados coletados a partir do Hospital Episode Statistics (HES) referentes a 55.297 mulheres com câncer de mama submetidas à cirurgia conservadora da mama no sistema de saúde britânico (NHS) entre 2005 e 2008. Todas as mulheres tinham mais de 16 anos.

Taxas de reoperação foram procuradas após três meses da realização da primeira operação conservadora da mama. Taxas foram ajustadas por tipo de tumor, idade, co-morbidade e privação sócio-econômica.

Das 55.297 mulheres submetidas à cirurgia conservadora da mama, 45.793 (82%) sofriam de câncer invasivo isolado, 6.622 (12%) tinham carcinoma isolado in situ (doença pré-cancerosa) e 2.882 (6%) tiveram ambas as condições. Reoperação foi mais provável entre as mulheres com carcinoma in situ (29,5%) em comparação com aqueles com câncer invasivo isolado (18%). Cerca de 40% das mulheres que tinham uma reoperação eram submetidas a uma mastectomia.

Outros resultados sugerem que a reoperação é menos provável em mulheres mais velhas e naquelas com mais condições co-mórbidas. Reoperação também foi ligeiramente inferior em mulheres de áreas mais carentes.

Em conclusão, a metade das mulheres diagnosticadas com câncer de mama na Inglaterra atualmente optam pela cirurgia conservadora da mama, mas uma em cada cinco precisa ser submetida a uma nova operação. Relação que passa de uma para cada três entre mulheres com carcinoma isolado in situ. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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