Na prática, o exame pode ser resumido como se fosse uma "apalpação virtual" de um nódulo e pode ser benéfica na investigação de tumores de câncer. Além do toque feito pelo médico, a sensibilidade é traduzida pela máquina de ultrassom que emite feixe sonoro contra um nódulo e mede a velocidade de retorno dessa onda, indicado o grau de rigidez do nódulo e sugerindo se ele é benigno ou maligno conforme a ¨dureza¨. O assunto foi abordado em aula realizada na Jornada Gaúcha de Radiologia, em Porto Alegre, com o tema da elastografia. O procedimento, segundo o médico e tesoureiro da Associação Gaúcha de Radiologia Ildo Betineli, usa tecnologia Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI).
- O objetivo com a elastografia é auxiliar a descobrir se o nódulo é benigno com uma margem de segurança adequada, podendo postergar a biópsia, que é agressiva e fazer acompanhamento de uma maneira conservadora - explicou.
O exame vem sendo feito de forma pioneira na EcoClínica e TomoClínica, de Canoas. A técnica pode ser aplicada em exames no fígado, próstata e tireóide.
Associação Gaúcha de Radiologia
A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.