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Gripe suína mata mais doentes crônicos
 
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24/07/2012

Gripe suína mata mais doentes crônicos

Em SC, estudo com os primeiros mortos do ano mostra que 85% tinham doenças do coração, pulmão ou eram obesos

O Estado de Santa Catarina registrou neste ano 685 casos de gripe suína e 62 mortes - número que equivale a 42% do registrado durante a pandemia da doença, em 2009, quando 144 pessoas morreram. Uma das causas para o número de casos e mortes é a dificuldade de imunizar um dos grupos mais vulneráveis ao vírus: pacientes com doenças crônicas.

Segundo Fábio Gaudenzi, diretor de Vigilância Epidemiológica (Dive), as primeiras 28 mortes do ano estão sendo estudados, em parceria com o Ministério da Saúde, para avaliar as causas do crescimento do registro da doença em relação ao ano passado. Dados preliminares indicam que 85% dos mortos tinham doença crônica.

"O grupo é formado, em sua maioria, por adultos com doenças do coração, pulmão ou obesos. É um grupo prioritário para a vacinação, mas sempre obtivemos baixa adesão dessas pessoas, o que as torna ainda mais vulneráveis", diz o diretor.

O Estado colocou a disposição 1,3 milhão de doses da vacina contra a influenza. Quase todas foram utilizadas, mas em especial nos grupos mais tradicionais, como gestantes, idosos e crianças menores de 2 anos de idade.

Prevenção. Outro fator que teria levado ao aumento da ocorrência da gripe suína seria o relaxamento da população e dos profissionais de saúde com os cuidados básicos em relação à prevenção. "As pessoas voltaram a pensar que gripe é apenas uma gripe e que basta ficar em casa e tomar um chá para ficarem curadas", explicou Gaudenzi.

Dessa forma, os doentes voltaram a demorar a procurar ajuda especializada. Segundo o diretor, até mesmo os médicos baixaram a guarda e deixaram de lado o tratamento medicamentoso recomendado, com o uso do Oseltamivir, além de outros cuidados, como o raio X do tórax.

"Em 2009 as pessoas ficaram alertas, mas agora os cuidados estão caindo em desuso. Sequer vemos mais álcool gel nos restaurantes e locais públicos", afirma Gaudenzi. 


Autor: Daniel Cardoso
Fonte: Estadão - Saúde

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