A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (MS) acaba de disponilizar aos profissionais de saúde uma série de materiais para capacitação sobre a gripe A (H1N1).
O conteúdo multimídia sobre a doença está publicado no hotsite da Influenza A (H1N1). Acesse aqui.
Os vídeos educativos abordam as formas de contágio, sintomas, uso de equipamento de prevenção individual, higienização das mãos e coleta de amostras para diagnóstico.
O material estará disponível para os profissionais dos portos, aeroportos e fronteiras; dos hospitais e laboratórios de referência; das equipes de saúde da família (ESF); das centrais de regulação; e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ao todo, o material aborda três temas prioritários.
O primeiro foco dos textos, áudios e vídeos será as formas de interrupção da cadeia de transmissão do vírus da Influenza A (H1N1). São medidas como lavar as mãos e usar luvas e máscaras. O segundo assunto será a detecção e o encaminhamento dos casos. Como os sintomas da Influenza A (H1N1) são semelhantes ao da influenza comum, os médicos aprenderão a levar em conta aspectos epidemiológicos, como a procedência do paciente. A terceira e última etapa do treinamento será o tratamento dos casos, na hipótese de a doença ser diagnosticada.
O conteúdo foi produzido pelos Núcleos do Programa de Telessaúde Brasil, distribuídos em diferentes estados. Em São Paulo, o trabalho foi realizado pela equipe da Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP); em Minas Gerais, pela Faculdade de Medicina da UFMG; e no Rio Grande do Sul, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objetivo foi facilitar o acesso as informações por meio da Rede do Telessaúde Brasil (RUTE/RNP) e divulgar o Protocolo de Procedimento para Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), elaborado pelo Gabinete Permanente de Emergência para o Enfrentamento da Influenza A (H1N1).
UNIVERSIDADE ABERTA - O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Campos, adianta que a interface do governo federal com os profissionais de saúde será por meio da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), para atender às necessidades de educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) com uso de ferramentas e tecnologias interativas. Francisco Campos explica que todas as informações são baseadas no Protocolo de Procedimentos publicado pelo MS no Portal Saúde. “Vamos traduzir as diretrizes e protocolos estabelecidos pelo governo federal num conteúdo educacional de fácil acesso”, afirma o secretário.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) já manifestou apoio ao projeto do Ministério. Em maio, o ministro José Gomes Temporão enviou carta aos médicos de todo país com pedido de apoio e engajamento no combate à Influenza A (H1N1). Com a mensagem, alertou a categoria sobre a necessidade de estar alerta e de se atualizar sobre como fazer o diagnóstico e encaminhar possíveis casos suspeitos para centros onde o paciente poderá receber tratamento.
Para tanto, os profissionais foram aconselhados a visitar o site do Ministério da Saúde regularmente, onde podem encontrar todas as informações importantes para o momento. A carta foi encaminhada por meio dos conselhos de medicina (federal e regionais), sindicatos e associações médicas. Atualmente, apenas o CFM possui 348 mil profissionais associados.
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