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Estimulação elétrica do cérebro é testada como tratamento para obesidade mórbida
 
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30/07/2012

Estimulação elétrica do cérebro é testada como tratamento para obesidade mórbida

O mesmo método já é regulamentado para outros tratamentos, como para aliviar os sintomas do mal de Parkinson

Uma pesquisa desenvolvida pelo Hospital do Coração de São Paulo (HCor) com apoio do Ministério da Saúde pode se transformar em uma nova opção de tratamento contra a obesidade mórbida. O procedimento usa um estimulador elétrico para atuar em uma região específica do cérebro ajudando o doente a perder peso. O mesmo método já é regulamentado para outros tratamentos, como para aliviar os sintomas do mal de Parkinson.

A diretora clínica de pesquisa neurológica do HCor, Alessandra Gorgulho, explicou que o método já foi testado com sucesso em macacos e suínos e agora será experimentado em seis pacientes. Segundo ela, o objetivo é verificar a tolerância do cérebro à estimulação contínua que provocou a diminuição de peso em suínos, provavelmente alterando o metabolismo.

Os testes deverão começar em 2013 e, nessa primeira fase, terminarem no final de 2014. Alessandra destaca que apesar do método já ser usado em outras terapias, “é a primeira vez que seres humanos serão implantados nessa região do cérebro [hipotálamo]”. A pesquisadora estima que serão necessários pelo menos dez anos de trabalho até que técnica possa ser aprovada para uso terapêutico contra obesidade mórbida.

O objetivo é que a técnica seja uma alternativa, menos invasiva, às cirurgias de redução de estômago. “A ideia não é conseguir um efeito tão dramático como o que se consegue com a cirurgia bariátrica”, explicou Alessandra. “Se a gente conseguir uma terapia que seja mais discreta, que não cause tantas alterações no organismo, me parece muito atraente”, completou

Na estimulação elétrica, um marcapasso é conectado ao hipotálamo por uma incisão na parte frontal do crânio. Os eletrodos são ligados por fios que passam por baixo da pele ao gerador de estímulos, que funciona com bateria, na região da clavícula. 


Autor: Daniel Mello
Fonte: Agência Brasil

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