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Qualidade de vida em instituições de longa permanência
 
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31/07/2012

Qualidade de vida em instituições de longa permanência

Quais os fatores determinantes para um convívio sadio nestes ambientes?

Os pesquisadores ingleses Bradshaw, Playford e Riazi, em um estudo publicado na última edição do periódico Age and Ageing, buscaram compreender quais são os fatores determinantes, na visão dos residentes, de uma boa qualidade de vida em instituições de longa permanência. Os cientistas destacaram que, durante muito tempo, as instituições de longa permanência, antigamente denominadas de asilos, eram vistas sob uma conotação negativa, privando o idoso de sua liberdade e autonomia. Por outro lado, os autores destacam que, considerando as especificidades de determinados idosos e de doenças crônicas particularmente prevalentes nesta etapa da vida, muitas vezes os residenciais geriátricos podem exercer um papel de proteção e manutenção da saúde das pessoas. 

Para descobrir quais os fatores importantes na avaliação positiva destas instituições, os pesquisadores conduziram uma revisão sistemática da literatura, em busca de investigações qualitativas, ou seja, que tivessem abordado o tema em profundidade. Os resultados indicaram que, realmente, é possível promover um contexto que respeite à individualidade e a autonomia dos idosos e, por consequência, garanta qualidade de vida aos anos vividos nessas instituições. 

Dentre os estudos revisados pelos autores (em um total de 31 investigações), os fatores que exerceram principal influência foram a criação de uma metodologia que suavize a aceitação e adaptação ao ambiente, a criação de um clima em que o relacionamento interpessoal seja favorecido, através de trocas de experiências, diálogos e convivência. Além disso, a manutenção das relações com os familiares e amigos próximos e o zelo constante por práticas assistenciais de cuidado, atenção e carinho se destacaram. 

Na conclusão do estudo, são enfatizadas as ações focadas nas necessidades dos residentes, com vistas à promoção da qualidade de vida nestes ambientes. Do mesmo modo, o estudo prova que as experiências positivas podem e devem ser promovidas e mantidas nas instituições de longa permanência, independente de sua natureza. 

Referência: 

Bradshaw SA, Playford ED, Riazi A. Living well in care homes: a systematic review of qualitative studies. Age and Ageing [Internet]. 2012 Jun 7 [cited 2012 Jul 31]; Available from: http://www.ageing.oxfordjournals.org/cgi/doi/10.1093/ageing/afs069


Autor: SIS.Saúde
Fonte: Age and Ageing

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