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Estudo mostra que óleo de copaíba auxilia no tratamento de quem sofreu derrame cerebral
 
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19/08/2012

Estudo mostra que óleo de copaíba auxilia no tratamento de quem sofreu derrame cerebral

Pesquisa da UFPA revela benefícios do óleo no sistema nervoso

 

Pesquisa científica descobriu que o óleo de copaíba – desde sempre um remédio bastante popular entre os moradores do norte do País — é mesmo eficiente e que seu uso pode ajudar na recuperação de pessoas que sofreram algum tipo de derrame cerebral.

A dona de casa Isabel Campos sempre o óleo em casa, e relata a experiência de sua família com o remédio:

— A minha avó passou pra mim, agora eu passo pras minhas filhas. Meus netos usam também.

Para Socorro Silva, vendedora do tradicional mercado Ver-o-Peso, o remédio é também fonte de lucro:

— Só hoje eu vendi umas 40 garrafinhas, só hoje de manhã. Vendo por R$ 15.

Na sabedoria popular, cada um tem uma receita. Alguns usam para desinflamar a garganta, outros recomendam o uso diário antes das refeições e há até quem use em cima de manchas de sangue oriundas de alguma batida.

E foi a experiência do povo que levou a copaíba para o laboratório da Universidade Federal do Pará. Há três anos, o neurocientista Wallace Leal estuda os benefícios do óleo no sistema nervoso central, uma pesquisa inédita no mundo. Os estímulos de uma lesão no cérebro foram feitos em ratos, simulando um AVC (Acidente Vascular Cerebral). E a descoberta é motivadora.

— Nós encontramos uma interessante evidência experimental de que tem um efeito antiflamatório e protetor no sistema nervoso central. Nesse estudo nós mostramos que após uma lesão aguda, o uso da copaíba diminui o desenvolvimento da lesão, pós AVC.

A copaíba é um óleo extraído do caule da copaibeira. Para evitar erros, os pesquisadores usaram exemplares de copaíba produzidos pela Embrapa, já que muitas das vendidas no mercado normalmente são misturadas com outras substâncias.

O resultado da pesquisa aponta que a copaíba não previne nenhuma doença, mas que é capaz de reduzir lesões. Outros experimentos ainda serão feitos em primatas antes dos humanos, o que deve levar pelo menos cinco anos. Até lá, difícil é mudar os ensinamentos populares. Assista ao vídeo:


Autor: Redação
Fonte: Portal R7

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