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Fumar narguilé equivale a consumir fumaça de cem cigarros, diz Inca
 
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30/08/2012

Fumar narguilé equivale a consumir fumaça de cem cigarros, diz Inca

Quase 300 mil brasileiros usam narguilé, diz Instituto Nacional do Câncer

Participar de uma sessão de fumo de narguilé por uma hora equivale a consumir cerca de cem cigarros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A informação faz parte de uma série de dados divulgados pelo instituto sobre o produto na última quarta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Além de incluir 4,7 mil substâncias tóxicas presentes no cigarro comum, o fumo do narguilé, um tipo de cachimbo oriental, possui concentrações superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas, de acordo com o instituto.

Quase 300 mil pessoas em todo o país consomem o narguilé, segundo a Pesquisa Especial sobre o Tabagismo (PETab), realizada pelo Inca junto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número, contabilizado em 2008, equivale a uma cidade do tamanho do Guarujá, no litoral de São Paulo, também segundo dados do IBGE.

O pneumologista Ricardo Meirelles, da divisão de controle do tabagismo do Inca, ressalta que o uso de água no recipiente do narguilé proporciona uma sensação agradável aos usuáros, mas que mascara a quantidade de toxinas inaladas.

A presença da água "faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão que o organismo fica mais tolerante, o que é errado", pondera Meirelles em nota enviada pelo Inca.

Em uma hora, uma pessoa chega a dar mil tragadas em um narguilé. O processo gera uma fumaça inalada igual a uma centena de cigarros comuns ou mais, segundo o pneumologista.

Estudantes

Entre os estudantes de cursos de saúde, uma pesquisa aponta que mais de 55% dos que declararam ser fumantes de produtos de tabaco além do cigarro comum admitiram usar o narguilé. O número sobe para 80% se for considerada só a cidade de São Paulo, segundo o estudo.

Realizado em três capitais (São Paulo, Brasília e Florianópolis), o levantamento mostra que a situação do fumo entre universitários na área de saúde é preocupante, segundo o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini. 


Autor: Redação
Fonte: G1 - Bem Estar

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