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Gestantes de alto risco do Litoral Norte contam com ambulatório especializado da Rede Cegonha
 
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30/08/2012

Gestantes de alto risco do Litoral Norte contam com ambulatório especializado da Rede Cegonha

O ambulatório do Hospital de Tramandaí foi implementado dentro da lógica da linha de cuidado mãe-bebê

O Ambulatório de Gestação de Alto Risco (AGAR) do Hospital de Tramandaí completa, no próximo dia 2 de setembro, seis meses de funcionamento e já demonstra indicadores favoráveis em termos de resolutividade. Com a implantação do serviço, 96% das gestantes de todo o Litoral Norte com este perfil, que antes precisavam procurar por atendimento em Porto Alegre, agora recebem assistência na sua região.

A gestante de Três Cachoeiras, município situado a 95 quilômetros de Tramandaí, Joice Cardoso Martins é um exemplo de pré-natal e parto realizados em serviços da própria região. Dentro da linha de cuidado mãe-bebê e em serviços que integram a Rede Cegonha, depois dos primeiros atendimentos no município, na Unidade Básica de Saúde, ainda no início da gravidez, ela foi encaminhada, com hipertensão gestacional, ao Ambulatório.

Com 38 semanas de gestação, na última sexta-feira (24), Joice compareceu a mais uma consulta agendada no AGAR, quando lhe foi solicitada uma ecografia e constatado que o bebê estava pronto para nascer. No mesmo dia, Joice internou para o parto de cesárea, da menina Dhiovana, que nasceu no sábado (25), com 3,6 kg, no próprio hospital de Tramandaí.

Partos bem sucedidos

Como parte da Rede Cegonha, o AGAR surgiu da iniciativa conjunta entre o Hospital de Tramandaí e a 18ª CRS (Coordenadoria Regional de Saúde). De acordo com o Coordenador da 18ª CRS, Luiz Genaro Figoli, são realizados em torno de 4,3 mil partos ao ano no Litoral Norte, dos quais 700 são de gestantes de alto risco, que podem ser encaminhadas ao Ambulatório pelas Unidades Básicas de Saúde a partir de características técnicas de um protocolo de saúde de gestação de alto risco.

O coordenador da política de atenção integral da saúde da mulher da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Fernando Anchau, explica que sem a necessidade de encaminhamento de gestantes do interior a regiões de saúde com maior densidade tecnológica, como Porto Alegre e Região Metropolitana, são maiores as chances de partos bem sucedidos.

Segundo ele, o ambulatório do Hospital de Tramandaí foi implementado dentro da lógica da linha de cuidado mãe-bebê, com o desenho de um fluxo que inclui e identifica toda a rede de atendimento, desde a primeira consulta na Unidade de Saúde, do pré-natal até o parto e atendimento durante a primeira infância (dos zero aos seis anos). Anchau diz que esse modelo será ampliado para assegurar o atendimento de gestantes de alto risco das outras regiões do RS. Para isso, serão investidos R$ 16 milhões em 44 ambulatórios deste formato, e cada um receberá em torno de R$ 30 mil mensais do Estado.

Atendimento Humanizado

A diretora assistencial do Hospital de Tramandaí, Ramone Oliveira, informa que o AGAR foi constituído dentro de um novo paradigma para a saúde pública, onde toda a infraestrutura é preparada para oferecer um atendimento humanizado e aconchegante para as futuras mamães. "Além da humanização no atendimento, são disponibilizados todos os recursos necessários para o diagnóstico completo, sempre buscando maior resolutividade e satisfação das usuárias, tudo dentro do próprio hospital de Tramandaí", esclarece.

São exames de laboratório, ECG, ecografias obstétricas, avaliação com nutricionista, avaliação cardiológica, avaliação urológica e hematológica. "Além disso, nosso Hospital conta com a única UTI Neonatal da região e Centro Obstétrico separado do Bloco Cirúrgico, permitindo um atendimento mais qualificado e humanizado às gestantes", acrescenta.

Desde seu funcionamento, o AGAR registrou aproximadamente 600 consultas médicas e cerca de 100 consultas com nutricionista. Destas gestantes, seis realizaram o parto no Hospital Tramandaí, pois se tratavam de bebês prematuros e, consequentemente, precisavam de UTI Neonatal.

Hospital de Tramandaí

O Hospital possui oito leitos, identificados como a Casa da Gestante, onde as gestantes ficam internadas para realizar tratamento. A presença de acompanhante é assegurada pela instituição e ainda é oferecido um serviço de apoio à família quando o recém-nascido necessita permanecer internado na UTI Neonatal e a família mora em outra cidade. Nestes casos, para evitar deslocamentos, a mãe fica hospedada nas dependências do hospital. Nas demais situações, a gestante é encaminhada para seu hospital de referência.

O serviço está configurado de acordo com a realidade da região. As consultas médicas do AGAR são realizadas nas terças e sextas-feiras.

Serviço - Atendimento

144 consultas/mês, agendamento via 18ª CRS, sendo 56 novas consultas e 88 retornos.

Municípios atendidos

Referência para todo o litoral totalizando 23 municípios

Desde março/2012

545 consultas médicas
83 consultas com nutricionista
192 ecografias obstétricas (TV, morfológica, doppler)
235 coletas de laboratório que geraram 1049 exames
15 exames de ecocardiografia fetal
2 avaliações urológicas
2 avaliações hematológicas
2 avaliações psiquiátricas
2 avaliações cardiológicas
1 avaliação neurológica 


Autor: Neusa Jerusalém
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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