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Sensor capaz de "cheirar" células do câncer melhora diagnóstico de metástases
 
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15/09/2012

Sensor capaz de "cheirar" células do câncer melhora diagnóstico de metástases

Sistema consegue diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, da mesma forma como o nariz identifica e lembra odores distintos

Cientistas da Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA, desenvolveram um sensor capaz de detectar de maneira rápida e sensível níveis microscópicos de diferentes tipos de células metastáticas em tecidos vivos.

Testes em um modelo de células do câncer de pulmão metastáticas de ratos mostraram que o sistema de sensores de nanopartículas de ouro e proteínas consegue "cheirar" tipos diferentes de câncer, assim como o nariz identifica e lembra odores diferentes.

O novo trabalho se baseia no desenvolvimento anterior de um "nariz químico", uma matriz de nanopartículas e polímeros capaz de diferenciar entre células normais e cancerosas.

"Com esta ferramenta, podemos agora realmente detectar e identificar metástase de células tumorais em tecidos vivos rapidamente e de forma eficaz. Fomos o primeiro grupo a usar essa abordagem em células, que é relativamente simples. Agora nós temos feito isso em tecidos e órgãos, que são muito mais complexos. Com este avanço, estamos muito mais perto da promessa de um teste de diagnóstico geral", afirma o líder da pesquisa Vincent Rotello.

Até agora, o método padrão para a identificação de células de câncer utiliza uma abordagem com receptor biológico, uma proteína que se liga a uma parede de célula cancerosa. Sua principal desvantagem é que é preciso saber de antemão o receptor apropriado.

O novo projeto propõe a utilização de uma matriz de sensores de nanopartículas de ouro, com proteína verde fluorescente (GFP) que é ativada em resposta a padrões de proteínas que se encontram em células cancerosas em poucos minutos, atribuindo uma única assinatura para cada câncer.

"O cheiro A gera um padrão no nariz, um conjunto único de receptores ativos, e estes são diferentes para cada cheiro que encontramos. O cheiro B tem um padrão diferente. O cérebro reconhece instantaneamente cada um. Da mesma forma, podemos ajustar ou ensinar a nossa matriz de nanopartículas a reconhecer muitos tecidos saudáveis, para que possa identificar imediatamente algo que seja mesmo muito sutilmente diferente do normal. A sensibilidade é requintada e muito poderosa", explica Rotello.

Os investigadores realizaram testes com tecido saudável e amostras de tumores de ratos e treinaram a matriz de sensores de nanopartículas GFP para reconhecer cada tecido.

As metástases são diferenciadas do tecido saudável em questão de minutos, proporcionando um meio rápido e muito geral de detecção e identificando câncer e outras doenças potencialmente usando micro biópsias minimamente invasivas.

Além da alta sensibilidade, os autores afirmam que o sensor é capaz de diferenciar entre metástases baixas (parentais) e altas (osso, suprarrenal, e do ovário), bem como entre as células específicas do local, tais como de mama, pulmão, fígado e próstata.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, será testar o método de matriz em amostras de tecidos humanos. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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