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Ronco pode ser sinal de doença crônica
 
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15/09/2012

Ronco pode ser sinal de doença crônica

Apneia do sono está relacionada a hipertensão, infarto e até alterações cardiovasculares

Ele incomoda, principalmente para quem dorme ao lado da pessoa que tem o problema, mas são poucos os que encaram o transtorno respiratório como uma doença. Antigamente até sinalizava um sono profundo, mas é preciso ficar alerta.

O ronco pode ser um sinal de problemas mais graves como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (Saos), doença crônica, em que a pessoa para de respirar por alguns instantes e, depois, acorda, como se estivesse assustada.

Essa reação é causada pelo nosso cérebro, que alerta para a falta de oxigênio. A apneia está relacionada a outras complicações, como hipertensão, infarto, alterações cardiovasculares, déficit de atenção e até perda de libido. Se a parada respiratória for maior de 10 segundos, pode trazer consequências graves. Em alguns casos elas alcançam ou ultrapassam 60 segundos, e aí pode ser fatal. Nem todos que roncam vão ter apneia. Acontece com mais frequência em obesos e pessoas de meia-idade.

Os motivos para o ronco são vários, como flacidez na musculatura do nariz à garganta, malformação congênita (como queixo para trás), idade avançada (é mais comum a partir dos 40 anos quando a musculatura da garganta fica mais flácida), desvio do septo nasal, rinites, hipotireoidismo (aumenta o volume da língua e, assim, reduz o espaço da passagem do ar), etc. Bebidas alcoólicas também podem provocar ronco. É que o efeito do álcool se estende para a musculatura da garanta. Relaxam o corpo, e o mesmo efeito se estende para a musculatura da garganta.

Em geral, quem ronca regularmente não tem um bom sono. A pessoa sofre de mau humor matinal, sente cansaço o dia todo e aquela tremenda vontade de descansar. Pode afetar também o rendimento no trabalho. Assim que a suspeita aparecer, procure um otorrinolaringologista. O especialista pode pedir uma endoscopia das vias aéreas superiores para verificar a existência de alguma obstrução.

Outro teste pedido é a polissonografia, aquele exame em que você dorme no laboratório por um dia. É feita uma espécie de mapeamento do seu sono. Ela mede, dentre outras coisas, a atividade respiratória, se há ou não paradas enquanto você dorme (a chamada apneia) e a intensidade do ronco para fazer o diagnóstico final. Eletrodos colocados na sua cabeça passam essas informações para um computador, onde os dados são avaliados. A partir daí são indicados os melhores tratamentos. 


Autor: Redação
Fonte: R7

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