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Cirurgia de apendicite pode ser substituída por antibióticos
 
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29/09/2012

Cirurgia de apendicite pode ser substituída por antibióticos

Seu trabalho também mostrou que os pacientes que são tratados com antibióticos têm menor risco de complicações do que aqueles que se submetem à cirurgia

Alternativa à cirurgia de apendicite

O tratamento padrão para a apendicite aguda é a remoção do apêndice.

Mas um estudo realizado na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, revelou que o tratamento com antibióticos pode ter a mesma eficiência da cirurgia na maior parte dos casos.

A Dra. Jeanette Hansson avaliou dois grandes estudos clínicos de pacientes adultos com apendicite aguda.

No primeiro estudo, ela comparou a cirurgia com a antibioticoterapia - um tratamento com antibióticos -, enquanto no segundo os pacientes com apendicite foram tratados inicialmente com antibióticos, só recorrendo à cirurgia em último caso.

Menor risco de complicações

Os estudos mostraram que o tratamento com antibióticos foi tão eficaz quanto a cirurgia para a maioria dos pacientes.

"Alguns pacientes chegam tão mal ao hospital que a cirurgia é absolutamente necessária, mas 80% das pessoas que podem ser tratadas com antibióticos se recuperam e voltam à plena saúde," diz Jeanette.

Seu trabalho também mostrou que os pacientes que são tratados com antibióticos têm menor risco de complicações do que aqueles que se submetem à cirurgia.

O risco de recorrência 12 meses após o tratamento com antibióticos é de cerca de 10 a 15 por cento.

Recidivas

A Dra. Jeanette Hansson e seus colegas vão agora documentar o risco de recorrência a longo prazo, e também estudar se as recorrências também podem ser tratadas com antibióticos.

Ainda que o desenvolvimento de resistência aos antibióticos possa afetar o tratamento, os pesquisadores concluíram que os antibióticos são uma alternativa viável à cirurgia de remoção do apêndice em doentes adultos, desde que o paciente aceite o risco de recorrência.

"É importante notar que os nossos estudos mostram que pacientes que precisam de cirurgia por causa de recidivas, ou porque os antibióticos não funcionaram, não correm o risco de complicações adicionais em relação àqueles operados imediatamente," diz a Dra. Jeanette. 


Autor: Redação
Fonte: Diário da Saúde

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