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Médico curitibano utiliza técnica minimamente invasiva para retirada de rim
 
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16/10/2012

Médico curitibano utiliza técnica minimamente invasiva para retirada de rim

Procedimento é utilizado em transplante intervivo e na remoção de tumores renais

A retirada de rim para transplante intervivo ou para o tratamento de tumores renais passa a contar com uma técnica minimamente invasiva. Trata-se da cirurgia por orifícios naturais, Notes/Less (sigla em inglês), que é realizada pelo umbigo ou pela vagina.

Segundo o médico Aníbal Wood Branco, urologista do Hospital VITA Batel, o procedimento é realizado tanto para a retirada de um tumor renal, quanto de um rim saudável (utilizado para doação intervivo). No caso de pacientes do sexo feminino, a extração do órgão pode ser realizada pelo umbigo ou pela vagina - o rim sadio ou doente é retirado sem a necessidade de cortes. O médico explica que o procedimento acelera a recuperação e diminui as cicatrizes. A técnica, além de ser minimamente invasiva, é mais rápida e minimiza os riscos pós-cirúrgicos, principalmente nos casos de doação. "No transplante, o órgão não pode ser machucado. E esse procedimento promove uma boa extração", ressalta.

Atualmente, o transplante de rim intervivos pode ser realizado por lombotomia (corte na região lombar), que deixa uma grande cicatriz, e por videolaparoscopia, com um pequeno corte no baixo ventre, semelhante ao de uma cesariana. Segundo Branco, as principais vantagens da cirurgia de porta única são uma recuperação mais rápida e um melhor resultado estético.

Na técnica, que substitui a laparoscopia, é introduzido um endoscópio flexível (aparelho que faz uma inspeção visual dos órgãos e os opera) e instrumentos especiais, por meio de um corte de aproximadamente dois centímetros. O aparelho é capaz de fazer curvas e percorrer todo o abdômen até chegar ao rim. A cirurgia é realizada com anestesia geral e dura cerca de uma hora.

Para o médico, as cirurgias que utilizam orifícios naturais podem vir a representar ganhos ainda maiores que os da laparoscopia. Com esta técnica, provavelmente o paciente não precisará tomar analgésicos no pós-operatório. "Além disso, na laparoscopia, é indicado que o paciente fique sem realizar esforços físicos. Já com o Notes, o paciente pode retornar às atividades cotidianas em 48 horas", acrescenta.

Do Brasil para o exterior - O Brasil é um país pioneiro no desenvolvimento desta técnica, colocando-o em destaque frente a Europa e Estados Unidos. O urologista, que utiliza a técnica desde 2009, já a apresentou também em congressos em Estocolmo, Paris e Chicago (duas vezes), e participou de um estudo científico sobre a técnica, que envolveu 16 instituições de todo o mundo. O material foi publicado nas revistas Americana e Europeia de Urologia e Dr. Branco foi o único brasileiro a fazer parte do projeto. Da América Latina havia apenas mais um representante: um médico da Venezuela. Em setembro, o especialista apresentou novamente esta técnica no Congresso Mundial de Endourologia, realizado em Istambul, na Turquia.

Referência em oncologia - Em junho, o médico do VITA Batel participou de um encontro no Amits (American Institute of Telesurgery), instituto responsável pela realização de cursos de treinamento em cirurgias minimamente invasivas no Ircad Brazil (Instituto de Pesquisa contra o Câncer Digestivo). No evento realizado em Barretos (SP), o médico curitibano fez uma cirurgia utilizando a técnica Less para a retirada de um tumor suprarenal (tumor no rim) pelo umbigo. O procedimento foi transmitido ao vivo para cirurgiões de vários centros mundiais que estavam participando do "Curso Avançado de Cirurgia Urológica Laparoscópica" 


Autor: Redação
Fonte: Central Press

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