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Estado amplia rede de casas de apoio a pessoas com HIV - Aids
 
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17/10/2012

Estado amplia rede de casas de apoio a pessoas com HIV - Aids

Instituições ajudam pessoas em vulnerabilidade na adesão ao tratamento

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) está ampliando a rede de suporte e acolhimento para pessoas portadoras de HIV e Aids. Esses serviços são oferecidos por casas de apoio mantidas pela sociedade civil e que recebem incentivo estadual. Até o início do ano, o Estado contava apenas com 13 acomodações habilitadas, existentes desde 2007. Hoje esse número passou para 79 vagas, com a inclusão de novas instituições em Porto Alegre. A rede tem ainda prevista sua expansão a partir do final desse ano quando serão acrescentadas mais vagas no Interior do Estado.

As casas de apoio são estruturas que atendem crianças, adolescentes e adultos assintomáticos do HIV ou que apresentem os primeiros sintomas da Aids e que necessitem de abrigo de curta duração. As atividades desenvolvidas buscam estimular o processo de adesão ao tratamento e orientar as pessoas quanto a prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e outras doenças infecciosas.

Esses locais atendem, prioritariamente, a um perfil de usuários com vínculos familiares fragilizados, com necessidade de promoção para a sua reinserção social. Para isso, são realizadas atividades culturais e educativas, além de oferecer serviços como alimentação, de higiene pessoal e pernoite em alguns casos.

Atualmente são quatro instituições da sociedade civil que compõem a rede no Estado. Duas delas estão habilitadas desde 2007: a Casa Lar Mãos Unidas, de Porto Alegre, com seis vagas; e a Casa Geriátrica Martins dos Santos, de Pelotas, com uma vaga. Na Capital, a Casa de Apoio Viva Maria, com seis vagas, passou a ser mantida pelo município, mantendo o mesmo serviço, mas saindo da rede por não ser mais da sociedade civil.

Com a habilitação neste ano de novos serviços em Porto Alegre, foram incluídas duas novas instituições. A Casa Fonte Colombo oferece 60 acomodações, sendo que 10 delas para o trabalho de busca ativa que a casa, mantida pela Associação Literária São Boaventura, realiza externamente. No local, as pessoas tem diariamente disponível alimentação além de serviços de corte de cabelo, massoterapia e outras oficinas. Aberto em 1999, a instituição trabalha com o apoio de 58 voluntários e com doações recebidas da comunidade.

Outro local que passou a integrar a rede neste ano é a Clínica Esperança. A instituição é um residencial para crianças encaminhadas pelo juizado da criança e adolescente, atendendo hoje a 36 crianças, com idade dos 9 meses aos 15 anos. Como sempre uma boa quantidade dessas crianças que passam pela casa são portadoras de HIV, a instituição habilitou 12 acomodações para esse público.

A partir do final de ano, a SES passará a avaliar pedidos de habilitação de outras casas de apoio no Interior do Estado. As casas são divididas em dois tipos. Todas as existentes hoje são do tipo I, enquanto o tipo II é voltado para pessoas com Aids com maior grau de dependência. Esse formato destina-se a pessoas que tenham recebido alta hospitalar ou outra intervenção terapêutica e que se encontrem em recuperação física, psiquiátrica e social. Por acomodação, o incentivo à instituição é de R$ 350 mensais para casas do tipo I, enquanto para as de tipo II é de R$ 500. Os recursos são de caráter complementar, ou seja, a instituição pode receber incentivos de outras fontes.

Também com o objetivo de fomentar e qualificar esses serviços, foi criado um fórum estadual, onde periodicamente representantes das instituições se reuniram para trocar experiências, discutir perspectivas do setor e melhorias no atendimento. 


Autor: Redação
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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