
Bebês nascidos de através de fertilização in vitro podem ter mais chances de sofrer com problemas congênitos nos olhos, aparelho reprodutor, coração e trato urinário quando comparados àqueles concebidos de forma convencional. A afirmação é de pesquisa realizada no Mattel Children's Hospital UCLA por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que analisou crianças nascidas no estado entre os anos de 2006 e 2007.
Apresentado na American Academy of Pediatrics (AAP) 2012 National Conference and Exhibition, que ocorreu de 20 a 23 de outubro em Nova Orleans, nos Estados Unidos, o estudo descobriu uma associação significativa entre o uso de tecnologia de reprodução assistida e o aumento de defeitos de nascimento.
Os resultados do estudo mostraram que os defeitos congênitos foram significativamente maiores entre as crianças nascidas de fertilização in vitro (9%) do que entre os concebidos naturalmente (6,6%). No entanto, o risco de defeitos de nascença após os tratamentos de fertilidade, tais como a inseminação artificial ou a indução da ovulação, não foram significativos.
Segundo os especialistas, os casais que optarem por uma fertilização in vitro ou outras formas de tratamento de fertilidade devem discutir com seu médico sobre os riscos potenciais dos procedimentos antes de tomarem uma decisão.