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Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre adquire nova tecnologia para transplantes
 
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31/10/2012

Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre adquire nova tecnologia para transplantes

O novo equipamento pode ser usado em cirurgias de transplante decorrentes de cicatrizes de córnea, distrofias corneanas, ceratopatia bolhosa e trauma ocular

O Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre – HBO – acaba de adquirir o aparelho Microcerátomo da marca Moria, que possibilita a realização de transplantes lamelares anterior e endotelial. O novo equipamento pode ser usado em cirurgias de transplante decorrentes de cicatrizes de córnea, distrofias corneanas, ceratopatia bolhosa e trauma ocular. Às 15h30 da última terça-feira (30.10), acontece a primeira cirurgia de transplante lamelar posterior automatizada com esta nova tecnologia. O Microcerátomo integra o objetivo do Hospital em atualizar constantemente o arsenal tecnológico, que recentemente adquiriu os aparelhos para a realização do crosslinking corneano, o Allegretto Eye-Q, indicado para cirurgias refrativas, e o Vitreófago, voltado para cirurgias de alta complexidade na retina.

Hoje as técnicas mais avançadas de transplantes de córnea são as lamelares anterior e posterior (endotelial). De acordo com o diretor clínico e responsável pela equipe de transplantes do Hospital, Roberto Freda, a técnica do transplante endotelial consiste em separar a parte posterior da córnea doadora de maneira automatizada, em uma profundidade pré-determinada pelo cirurgião, e transplantar apenas a mais posterior do tecido, aquela que de fato encontra-se acometida por doença. Dessa maneira, diferentemente da cirurgia convencional (transplante penetrante), evita-se a troca de todo o tecido corneal, a abertura extensa do globo ocular e a colocação de suturas desnecessárias. Dr. Freda aponta como vantagens deste tipo de transplante a recuperação visual mais rápida, menor astigmatismo pós-operatório e, principalmente, melhor manutenção da integridade do globo ocular em comparação à cirurgia penetrante.

Os transplantes lamelares anteriores são recomendados a pacientes onde a parte doente é a mais frontal (mais anterior da córnea), preservando a porção posterior mais nobre, que está sadia. Estes procedimentos podem ser utilizados em cicatrizes superficiais da córnea. A grande vantagem desse método terapêutico é que apresenta baixa taxa de rejeição. Por isso, o uso de medicação no período pós-operatório é menor, e a recuperação visual também tende a ser mais rápida. Enquanto a recuperação do paciente com o transplante penetrante leva até seis meses a um ano, com o lamelar este período diminui significativamente, afirma Dr. Freda. Outra vantagem, segundo ele, é o menor número de suturas na córnea. 


Autor: Redação
Fonte: Amorim Comunicação

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