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Anvisa aprova droga para câncer renal com metástase
 
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29/06/2009

Anvisa aprova droga para câncer renal com metástase

Medicamento é usado para evitar a rejeição de órgãos em transplantes renais

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova opção de tratamento para o câncer renal com metástase. O medicamento, cujo princípio ativo chama-se everolimo, existe no Brasil e é usado para evitar a rejeição de órgãos em transplantes renais.

Segundo os médicos, o remédio é opção para os pacientes que não responderam ao primeiro tratamento do tumor. "É importante para pacientes com câncer renal metastático. Antes, não havia medicamentos eficazes", afirma Fábio Affonso Peixoto, oncologista do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Depois que outro órgão é afetado, não há cura para a doença, mas é possível que a droga controle a progressão dos tumores.

Até a década de 1990, o câncer de rim era tratado com imunoterapia. "Os resultados eram pouco eficazes e com diversos efeitos colaterais", diz José Augusto Rinck Júnior, oncologista do hospital A.C. Camargo.

Terapia alvo

A partir dos anos 2000, com a descoberta dos mecanismos de desenvolvimento desse tipo de tumor, surgiram novos tratamentos oncológicos conhecidos como terapias alvo.

No caso do câncer de rim, o alvo é a inibição da angiogênese (formação de vasos que nutrem o tumor). Mas, após falha no primeira tentativa de tratamento, não havia outra opção.

Segundo Rinck, os estudos com o everolimo ainda não mostraram qual é o aumento de sobrevida. Porém, já se sabe que os medicamentos modernos podem estender em até dois anos a vida do paciente.

O everolimo é indicado para combater os carcinomas de células claras, que são cerca de 80% dos tumores de rim. "Mas infelizmente há pacientes que não podem usá-lo", afirma o oncologista do A.C. Camargo.

Pacientes com histórico de infarto recente, angina instável e insuficiência cardíaca congestiva são alguns dos que não têm indicação. Por alterar os níveis de glicemia e de colesterol, também não pode ser usado por pessoas com diabetes ou colesterol não controlados.

 


Autor: Juliana Calderari
Fonte: Folha de São Paulo

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