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Levar pacientes alcoolizados ao pronto-socorro não é o ideal, aponta estudo
 
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26/11/2012

Levar pacientes alcoolizados ao pronto-socorro não é o ideal, aponta estudo

Pessoas embriagadas devem ser encaminhadas a centros de desintoxicação se não houver problemas médicos

A equipe do Centro de Serviços de Saúde Penrose-St. Francis observou que nenhum dos 138 pacientes enviados aos centros de desintoxicação para passar a noite no local após a ingestão de doses exageradas de álcool teve complicações.

Em 2004, de acordo com os pesquisadores, cerca de 0,6% das entradas em prontos-socorros foram dadas por pessoas sem qualquer problema que não fosse a embriaguez, o que custou aproximadamente US$ 900 milhões (R$ 1,8 bilhão).

"Parte do problema tem sido o grande número de alcoólatras crônicos trazidos por ambulâncias, pela polícia ou que até chegam sozinhos. A maioria vai direto para o pronto-socorro", disse David Ross, médico e principal nome por trás do estudo.

De acordo com ele, o serviço de ambulância do local criou uma lista de 29 perguntas cujas respostas são sim ou não para ajudar a avaliar se o paciente deve ser levado ao pronto-socorro ou diretamente para um centro de desintoxicação. Algumas questionam se o paciente está ou não cooperando com os exames feitos na própria ambulância ou se ele quer ir ao centro. Caso a resposta seja não em qualquer dessas perguntas, é enviado ao pronto-socorro.

Analisando os pacientes transportados entre dezembro de 2003 e dezembro de 2005 para ver se nenhum deles teve problemas médicos durante a desintoxicação, os pesquisadores notaram que 718 deles estavam alcoolizados, sendo 138 enviados para o tratamento de desintoxicação e 580 para o pronto-socorro.

Dos enviados aos centros, 11 não deram entrada porque o local esava cheio, porque o nível de álcool em seu sangue excedia os limites aceitáveis, seus familiares foram buscá-los ou estavam agressivos. Outros quatro foram tranferidos ao pronto-socorro por conta de complicações menores, como dores em partes do corpo. Nenhum problema sério, porém, foi detectado."Acreditamos que não deixamos passar nenhuma lesão ou complicação grave", disse Ross.

A equipe, porém, admite que há algumas limitações no estudo. Não havia planos, por exemplo, para fazer a pesquisa quando estavam no processo da criação da lista de perguntas, o que faz com que as conclusões estejam restritas aos dados colhidos nos centros de desintoxicação e dos prontos-socorros.

Além disso, o número de pessoas enviadas aos centros é relativamente pequeno, o que torna difícil dizer se haveria complicações graves em um grupo maior de pacientes. "Tentamos estimar qual a probabilidade de encontrar uma situação séria. Nossa estimativa é de que seriam 3 casos em 748 pacientes", concluiu. 


Autor: Redação
Fonte: Reuters

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