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SES capacita profissionais para a Prevenção de Quedas e Violência contra o idoso
 
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05/12/2012

SES capacita profissionais para a Prevenção de Quedas e Violência contra o idoso

Participam profissionais da Atenção Básica, e representantes das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, além de integrantes do Curso de Cuidadores do Senac

O RS possui atualmente quase um milhão e meio de idosos (acima de 60 anos), segundo dados do IBGE, o que representa em torno de 14% dos gaúchos. Para atender a esta parcela da população, que cresce a cada ano, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) prepara ações específicas, como a Oficina de Prevenção de Quedas e Violência contra a Pessoa Idosa, que aconteceu na última terça-feira (4) e quarta-feira (05) no Hotel Continental, na Capital. Participam profissionais da Atenção Básica, e representantes das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, além de integrantes do Curso de Cuidadores do Senac.

O encontro abordará a questão da osteoporose, doença que fragiliza os ossos, levando à fratura de colo do fêmur - cuja taxa no Estado é de 19,65 para cada 10 mil idosos - e em muitos casos, à internação hospitalar. Também busca acompanhar os indicadores, e discutir o olhar do profissional para identificar e intervir nos fatores de risco e impacto na qualidade de vida. A taxa de fratura do fêmur no Estado está hoje em 19,65 para cada 10 mil idosos, e ocorre, 75% das vezes, em mulheres brancas após a menopausa.

O enfrentamento à violência é outro tema em destaque no encontro - como identificar e tratar casos como negligência ou abandono, e a importância da notificação e acompanhamento, como forma de cuidar e garantir direitos aos idosos. A diretora do Departamento de Ações em Saúde, Sandra Fagundes, disse que atualmente todos os municípios recebem recursos considerando a parcela de idosos de sua população, e é preciso orientar estes recursos para ações em beneficio desta população, de forma articulado com os entes federados. Sandra citou as solicitações de mais Academias da Saúde no RS, como uma reivindicação também dos idosos, e não só dos hipertensos e diabéticos.

O técnico do Ministério da Saúde, Wendel Pimentel, disse que o Brasil não se preparou para o envelhecimento como os países mais desenvolvidos fizeram, e que2/3 dos idosos estão em países em desenvolvimento. No RS, a expectativa de vida está em torno de 75 anos, a terceira maior do País.  


Autor: Denise Gewehr
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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