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Acompanhamento de gestante asmática pode evitar parto prematuro
 
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10/12/2012

Acompanhamento de gestante asmática pode evitar parto prematuro

Assistência ajuda a evitar complicações para o recém-nascido como prematuridade, baixo peso e tamanho deficiente

A asma não controlada durante a gestação pode causar sérios problemas para a mãe e bebê. Um bom acompanhamento médico da gestante asmática pode minimizar seu desconforto e evitar complicações para o recém-nascido como prematuridade, baixo peso e tamanho deficiente. É o que indica estudo realizado pelo Centro de Pesquisas em Alergia e Imunologia Clínica, no Ambulatório de Asma na Gravidez do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que verificou a relação entre o controle da doença durante a gestação e o crescimento neonatal.

O estudo descritivo, tipo série de caso, foi realizado com 34 pacientes atendidas no ambulatório, de dezembro de 2011 a junho de 2012. As pacientes foram divididas em dois grupos, de acordo com o controle da asma, e comparadas com relação à frequência de recém-nascidos prematuros; pequenos para a idade gestacional (PIG); com baixo peso ao nascer; índice de APGAR (condições de vitalidade) e via de parto.

Vinte (59%) pacientes encontravam-se com a asma controlada ao fim da gestação e 14 (41%), não controlada. Dos recém-nascidos, cinco (14,7%) foram considerados PIG; dois (5,9%) prematuros e três (8,8%) com baixo peso. Das 14 pacientes com asma não controlada, quatro compareceram apenas à primeira consulta de asma, seis usaram irregularmente a medicação e as demais apresentaram quadro de asma de difícil controle. No mesmo grupo, seis recém-nascidos (42,9%) apresentaram déficit de crescimento uterino. Não houve diferença quanto à via de parto. Em relação ao APGAR, não foram registrados valores abaixo de 7 entre as asmáticas controladas.

O obstetra do HC e pesquisador Mauro Aguiar desenvolveu o estudo a partir da sensibilização de professores de obstetrícia e pneumologia - envolvidos com o atendimento a gestantes asmáticas - que perceberam uma lacuna na assistência e na pesquisa a respeito do atendimento a gestantes com a doença. " Os resultados deste trabalho estão de acordo com a literatura e reforçam a importância do controle adequado da doença durante a gravidez. A asma pode se iniciar na gravidez, mas é raro, normalmente a paciente tem asma desde a infância e, ao engravidar, a manifestação da doença se torna imprevisível" , explica Aguiar. 


Autor: Redação com informações da UFPE
Fonte: Isaúde.net

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