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Descoberta pode ajudar a proteger células do sangue durante quimioterapia
 
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10/12/2012

Descoberta pode ajudar a proteger células do sangue durante quimioterapia

A equipe de pesquisa está envolvida em ensaios que visam testar esta via para o tratamento de infecções graves, e têm grandes esperanças para seu uso futuro

Pesquisadores australianos descobriram um interruptor no sistema imunológico que destrói as células-tronco do sangue quando o corpo está sob estresse severo, como durante quimioterapia e infecções sistêmicas.

A descoberta pode ter implicações para a proteção do sistema sanguíneo durante a quimioterapia ou de doenças associadas à infecção generalizada, como sepse.

O interruptor é acionado quando os sinais internos de células imunológicas que protegem o corpo de infecções agem de forma confusa.

O pesquisador Seth Masters e seus colegas do Walter and Eliza Hall Institute conduziram o projeto de pesquisa que mostrou que o bloqueio destes sinais internos, em um determinado receptor celular chamado NLRP1, pode impedir as células-tronco de sangue de se autodestruírem, prevenindo a morte após a quimioterapia e aumentando a recuperação de infecções.

NLRP1 faz parte de uma família de receptores do sistema imunológico que atua como um mecanismo de proteção, instruindo as células estaminais do sangue e do sistema imunológico a morrer quando há infecções ou lesões graves relacionadas com o estresse.

"Uma teoria é que quando as células estaminais estão infectadas com uma bactéria ou vírus, elas podem efetivamente passar a infecção para todas as células do sangue descendentes, ajudando a espalhar o patógeno por todo o corpo. Portanto, o corpo tem evoluído para ativar esta via para matar as células-tronco infectadas, reduzindo o risco de infecção. No entanto, no caso de sepse, ou de um paciente com câncer que contrai uma infecção, o receptor NLRP1 inapropriadamente instrui as células estaminais do sangue a morrerem, e muitos se matam, até que o paciente não possa recuperar as células do sistema imunológico, deixando-os em maior risco de morte", afirma Masters.

A equipe de pesquisa está envolvida em ensaios que visam testar esta via para o tratamento de infecções graves, e têm grandes esperanças para seu uso futuro. "É cedo, mas estamos otimistas de que este é um caminho que pode ajudar a prevenir a morte das células do sangue e tratar casos graves de sepse, bem como outras condições onde as células-tronco do sangue afetas, como durante a quimioterapia", conclui Masters.

Os resultados foram publicados hoje na revista Immunity. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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