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Erros médicos que nunca deveriam acontecer são frequentes
 
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03/01/2013

Erros médicos que nunca deveriam acontecer são frequentes

Isso inclui deixar objetos dentro do paciente ou operar o local errado do corpo

Em inglês eles são conhecidos como never events, eventos que nunca deveriam acontecer durante a prática médica.

Isso inclui deixar objetos dentro do paciente ou operar o local errado do corpo.

Mas uma análise rigorosa do problema, realizada nos EUA, revelou que esses erros médicos deveriam se chamar "eventos que sempre ocorrem".

Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram que um médico deixa uma gaze ou toalha dentro do paciente 39 vezes por semana em algum lugar do país.

Além disso, a cada semana, 20 pacientes são submetidos ao procedimento errado, e 20 outros pacientes são operados no lugar errado do corpo, seja pernas e braços, sejam órgãos internos.

Erros evitáveis

Os casos de erro médico resultaram na morte do paciente em 6,6% dos 9.744 casos estudados. Dentre eles, 32,9% resultaram em danos permanentes à pessoa, enquanto 59,2% tiveram como consequência lesões temporárias.

"Há erros nos cuidados à saúde que não são evitáveis. Por exemplo, as taxas de infecção nunca vão chegar a zero mesmo se todos fizeram tudo corretamente," disse o Dr. Marty Makary, uma espécie de Dr. Drauzio Varela dos EUA.

"Mas os eventos que nós avaliamos são totalmente evitáveis. Este estudo revela que estamos longe de onde deveríamos estar, e que há muito trabalho a ser feito," completou.

O pesquisador salienta que os dados do estudo devem estar subestimados - ou seja, deve haver ainda mais erros médicos na realidade - porque eles se basearam em um banco de dados oficial de reclamações sobre negligência médica.

Como nos EUA é comum que esses casos cheguem à justiça, os erros médicos estudados levaram a indenizações de US$1,3 bilhão.

Um errar desumano

Os erros médicos que nunca deveriam acontecer ocorreram mais comumente a pacientes com idades entre 40 e 49 anos.

E foram os cirurgiões dessa mesma faixa etária que cometerem a maior quantidade de erros - 33% do total - contra apenas 14,4% dos cirurgiões acima de 60 anos de idade.

E os erros parecem não ensinar muito: 62% dos cirurgiões envolvidos nos never events foram citados em mais de uma ocorrência. 


Autor: Redação
Fonte: Diário de Saúde

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