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Gripe A: obesidade aumenta risco de complicações
 
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08/07/2009

Gripe A: obesidade aumenta risco de complicações

Número de obesos é mais alto entre os casos graves da doença, nos EUA

 A obesidade é um fator de risco para complicações clínicas da gripe A(H1N1), apontou um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês). Segundo o órgão, pessoas com doenças cardíacas, deficiências imunológicas e diabetes também correm mais risco, se contaminadas, do que a população em geral.

O CDC analisou pacientes hospitalizados com a gripe A no estado da Califórnia durante o mês de maio e concluiu que a obesidade está entre os fatores que elevam as chances de pessoas com essa gripe apresentarem complicações médicas mais graves. A epidemiologista responsável pelo estudo, Anne Shuchat, declarou ao jornal Washington Post que ficou surpresa com a quantidade de pacientes obesos entre o número dos casos de gripe A considerados como graves.

"A prevalência dessa patologia está sendo notada especialmente entre estudantes e pessoas jovens. Quando esses pacientes são bem nutridos e previamente saudáveis, a doença costuma evoluir de forma benigna, com a evolução clínica bastante semelhante às gripes que todos conhecemos", explica o Dr. Nataniel Viuniski, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). "A obesidade é um grave fator de risco tanto para a saúde individual como para a saúde pública", completa.

Gestantes já estão entre os grupos de risco

Na última semana, o CDC já havia associado a gravidez ao aumento do risco de complicações clínicas pela gripe A. Estudos sobre a gripe suína que acompanharam mulheres grávidas concluíram que elas têm um risco elevado para complicações sérias, particularmente no período final da gestação. A explicação fisiológica para esse fenômeno é que com o crescimento fetal, o fundo do útero comprime as bases pulmonares.

Essa compressão resulta em dificuldade de inspirar profundamente e também para tossir de forma a eliminar as secreções brônquicas. Além disso, o crescimento do útero sabidamente bloqueia o retorno venoso, alterando a circulação sanguínea no tórax por compressão na veia cava inferior.

Segundo o Dr. Nataniel Viuniski, é bem pertinente especular que as mesmas alterações possam ocorrer em indivíduos com excesso de gordura intra-abdominal. "Somados às outras complicações médicas que esses pacientes apresentam como a síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e apnéia do sono, todas acabam concorrendo para que as pessoas obesas figurem no grupo de risco elevado para gripe H1N1", conclui o médico nutrólogo.

Tema será destaque em Congresso

Obesidade, síndrome metabólica e as complicações clínicas causadas por essas e outras patologias ligadas à má alimentação estão entre os temas que serão debatidos na 13ª edição do Congresso Brasileiro de Nutrologia, entre os dias 16 e 18 de setembro. O evento acontece no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo, e espera receber, este ano, mais de 2 mil médicos nutrólogos, estudantes de medicina e profissionais da área de saúde. A programação está disponível no site do Congresso (www.abran.org.br/congresso) e as inscrições estão abertas, no mesmo endereço ou pelo telefone (17) 3523-9732.

Sobre a ABRAN

A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne 3.200 associados, entre médicos nutrólogos, cientistas, pesquisadores e profissionais na área de nutrição, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.

Para contribuir ainda mais com a manutenção da saúde da sociedade brasileira, a Associação criou o Selo de Aprovação ABRAN, que atende às exigências do consumidor com relação à qualidade e segurança dos alimentos. Somente recebem o Selo de Aprovação ABRAN produtos que foram submetidos a critérios rigorosos de aprovação, encontrando-se de acordo com protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério de Estado da Agricultura.


Autor: Monica Giacomini
Fonte: SEGS Portal Nacional

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