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Pesquisadores da Mayo Clinic descobrem novo alvo para tratamento do câncer de pâncreas
 
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29/01/2013

Pesquisadores da Mayo Clinic descobrem novo alvo para tratamento do câncer de pâncreas

Este tipo de câncer, geralmente letal, é resistente à quimioterapia

Pesquisadores da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, identificaram um novo alvo para o tratamento do adenocarcinoma ductal pancreático, que responde por mais de 95% dos casos de câncer do pâncreas.  Este tipo de câncer, geralmente letal, é resistente à quimioterapia.
 
Os pesquisadores decodificaram um processo molecular, ativo em tempo integral e que promove o crescimento acelerado de tumores do pâncreas. Os pesquisadores afirmam que esta descoberta revelou novas formas de “desativar” este  processo. Uma estratégia de tratamento a ser considerada é o uso do medicamento bortezomibe, já utilizado para tratar diversos tipos de câncer no sangue.
 
“Ter este processo como alvo para reduzir a proliferação das células cancerosas pode representar uma nova estratégia de tratamento do câncer de pâncreas”, diz o pesquisador sênior do estudo, o bioquímico e biólogo molecular da Clínica Mayo Peter Storz.
 
Uma característica do câncer de pâncreas é a maior atividade do fator de transcriptase NF-kB, que ativa a expressão dos genes que mantêm a proliferação das células e as protege contra a morte. São dois processos, conhecidos como clássico e alternativo, pelos quais o NF-kB pode ser ativado. Os pesquisadores bloquearam o processo  alternativo — pelo qual o NF-kB é ativado de uma forma diferente e que, por sua vez, ativa outros genes (enquanto que o processo clássico apenas sinaliza os outros genes).  No câncer de pâncreas, ambos os processos, o clássico e o alternativo, estão ativos.
 
A equipe de pesquisa descobriu que a maior atividade do processo alternativo do NF-kB é resultado da supressão do receptor associado ao TRAF2 (fator de necrose tumoral 2). A perda do TRAF2 promove o crescimento rápido dos tumores do pâncreas e está relacionado à sua maior agressividade, diz Peter Storz.
 
Os pesquisadores testaram essa descoberta em 55 amostras humanas de câncer do pâncreas e descobriram que, em 69% dos casos, o TRAF2 não estava funcionando apropriadamente e havia níveis mais altos de outras moléculas participando na via alternativa. Um coquetel de drogas, que inclui quimioterapia, bortezomibe e outros inibidores das moléculas ativadas pela via alternativa podem ajudar no tratamento de pacientes com câncer do pâncreas, diz o pesquisador.
 
“É claro que essa hipótese requer amplos testes clínicos, mas nossa descoberta oferece uma nova direção para a pesquisa que busca melhorar o tratamento do câncer de pâncreas”, ele diz.
 
A equipe de pesquisa inclui os biólogos do câncer Heike Döppler e Geou-Yarh Liou, da Clínica Mayo de Jacksonville. O estudo foi financiado por verbas da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer e dos Institutos Nacionais de Saúde (números das verbas: CA135102, CA140182 e P50CA102701).
 
Para mais informações sobre tratamento do câncer de pâncreas e outros tipos de câncer na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o departamento de Serviços Internacionais pelo telefone  1-904-953-7000 ou envie um email para intl.mcj@mayo.edu.
 
Sobre o Centro de Câncer da Mayo Clinic
Como uma importante instituição financiada pelo Instituto Nacional do Câncer, o Centro de Câncer da Clínica Mayo conduz pesquisas básicas, clínicas e da ciência da população, traduzindo descobertas em métodos aperfeiçoados de prevenção, diagnóstico, prognóstico e tratamento.
 
Sobre a Mayo Clinic
A Clínica Mayo é o primeiro e maior centro de medicina integrada do mundo. Médicos de todas as especialidades trabalham juntos no atendimento aos pacientes, unidos por um sistema e por uma filosofia comum, de que “as necessidades dos pacientes vêm em primeiro lugar”. Mais de 3.700 médicos, cientistas e pesquisadores, além de 50.100 profissionais de saúde de apoio, trabalham na Clínica Mayo em Rochester (Minnesota), Jacksonville (Flórida) e Phoenix/Scottsdale (Arizona). Juntas, as três unidades tratam mais de meio milhão de pessoas por ano.

Autor: Maísa Tomaz
Fonte: SPMJ

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