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09/02/2013

Medicina nacional

Sociedade de Pediatria considera negativo ingresso facilitado de estrangeiros

O Governo Federal quer reduzir as exigências de equivalência curricular e conhecimento dos médicos estrangeiros, para que estes possam atuar em peso no sistema de saúde brasileiro. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, preocupada com danos a saúde dos cidadãos brasileiros, manifesta-se contrária à iniciativa. De acordo com a entidade, o País já é aberto a bons profissionais, que são submetidos a provas que comprovam a formação adequada para atender as necessidades da população nacional.

- O Governo, através de uma manobra política, não leva em consideração as carências do povo. Os cidadãos não querem mais médicos, eles querem mais serviços. Precisamos da descentralização dos complexos hospitalares e de bons investimentos em planos de carreira, para levar bons profissionais para o interior - explica o assessor da diretoria da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Jefferson Pìva.

Existem grandes disparidades entre currículos exigidos estudados na medicina, de acordo com as diversas regiões do mundo. De acordo com a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o mercado conta com diversos médicos estrangeiros, que comprovaram sua excelência para trabalhar em território brasileiro. Favorecer o ingresso de profissionais sem a capacitação exigida aos médicos do Brasil seria contratar serviços indesejáveis destinados às pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade gaúcha vê este processo como uma tentativa de fugir do imprescindível: investir na qualidade da saúde pública brasileira.

- Isso envolve a saúde da população. Isso irá prejudicar principalmente as faixas populacionais de baixa renda, que estarão à mercê de uma medicina que não passou pelos critérios exigidos atualmente. Imagine diversos médicos sem proficiência linguística trabalhando no interior do estado? Se cada médico fosse de um local diferente do mundo, que proporções tomaria uma tragédia como a de Santa Maria? - questiona Piva.

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul considera imprescindível o investimento em necessidades primárias para a saúde pública, como infraestrutura e valorização profissional. Por outro lado, não entende que deva existir uma diferenciação entre a medicina destinada as pessoas com maior ou menor poder aquisitivo. Sendo assim, não vê como positiva qualquer iniciativa que leve a facilitar o ingresso de estrangeiros sem o conhecimento necessário para atender as carências brasileiras.

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica. 


Autor: Rafael Dias Borges
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa

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