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Extrato de chá verde e vinho tinto interrompem progressão do Alzheimer
 
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13/02/2013

Extrato de chá verde e vinho tinto interrompem progressão do Alzheimer

Enzima EGCG do chá e resveratrol do vinho impedem proteína beta amiloide de se ligar e matar células nervosas do cérebro

Produtos químicos naturais encontrados no chá verde e no vinho tinto podem interromper um dos fatores responsáveis por desencadear a doença de Alzheimer, de acordo com estudo da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

Testes feitos em laboratórios mostraram que a enzima EGCG presente no chá e o resveratrol presente no vinho, impedem que a proteína beta amiloide, associada à doença, se ligue às células nervosas do cérebro e provoque a morte delas.

Os resultados foram publicados no Journal of Biological Chemistry.

A pesquisa oferecem novos alvos potenciais para o desenvolvimento de medicamentos para tratar a doença de Alzheimer, que afeta cerca de 800 mil pessoas só no Reino Unido, e para a qual não há nenhuma cura.

"Este é um passo importante para aumentar nossa compreensão da causa e progressão da doença de Alzheimer. É um equívoco considerar o Alzheimer parte natural do envelhecimento. Essa é uma doença que acreditamos que em última instância pode ser curada através de novas oportunidades de alvos de drogas como este", afirma o pesquisador Nigel Hooper.

A doença de Alzheimer é caracterizada por uma acumulação anormal da proteína beta-amoloide no cérebro. Juntas, essas proteínas formam um aglomerado tóxico e pegajoso que se liga a proteínas presentes na superfície das células nervosas do cérebro, podendo prejudicar o funcionamento dessas células e até leva-las à morte.

A equipe de pesquisa investigou se o formato desses aglomerados, esférico preciso ou sem forma definida, por exemplo, interfere na capacidade de eles se encaixarem nas proteínas das células nervosas.

Estudos anteriores já haviam indicado que uma enzima encontrada no chá verde e o resveratrol, composto presente no vinho tinto, têm a capacidade de alterar a forma da beta amiloide.

A equipe, então, formou, em laboratório, aglomerados de beta amiloide e juntaram essa substância a células cerebrais de humanos e de animais. Depois, a equipe adicionou extratos de vinho tinto e de chá verde a algumas dessas células.

Segundo os autores, quando as substâncias dessas bebidas foram adicionadas às células, o formato do aglomerado de proteínas beta amiloide se alterou. Além disso, eles observaram que, com a forma distorcida, o grupo de beta amoloide não foi capaz de se ligar às proteínas da superfície das células nervosas e, assim, não danificaram tais células. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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