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Espécies de plantas comuns no Brasil inibem linhagens de células cancerígenas
 
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13/02/2013

Espécies de plantas comuns no Brasil inibem linhagens de células cancerígenas

Plantas dos gêneros Croton e Astraea têm atividade antioxidante e antiproliferativa sobre câncer da mama, pulmão e leucemia

Plantas pesquisadas pelo Instituto de Biociências (IB) da USP apresentam extratos com grande capacidade de inibir linhagens tumorais como as de câncer de pulmão, mama e leucemia.

As plantas, espécies dos gêneros Croton e Astraea, muito comuns no Brasil, têm potencial para utilização no desenvolvimento de novos medicamentos e têm atividade antioxidante e antiproliferativa.

O estudo buscou ampliar o conhecimento químico e avaliar o potencial de seis espécies nativas da flora brasileira: Astraea comosa, Astraea lobata, Croton lundianus, Croton glandulosus, Croton campestris e Croton triqueter. " Praticamente todos os ecossistemas brasileiros possuem representantes do gênero" , afirma a bióloga Daniela Carvalho Ogasawara.

Os resultados apontaram que extratos das folhas e dos caules de todas as espécies, em especial a Croton triqueter, apresentaram capacidade de sequestro de radicais livres, com mais eficiência nas folhas. " Para as atividades antiproliferativas, 11 dos 12 extratos demonstraram atividade contra as dez linhagens de células cancerígenas analisadas e nenhum foi tóxico à linhagem de controle, composta por células normais" , destaca Daniela.

As linhagens celulares utilizadas na pesquisa foram de câncer de mama, melanoma, glioma, cólon, ovário resistente a múltiplos fármacos, pulmão, próstata, ovário, leucemia e rim. Os resultados demonstram alta potencialidade de alguns extratos para combater tumores de pulmão, mama e leucemia.

Entretanto, até que a substância vire um medicamento, são necessários vários estudos complementares. O trabalho se concentrou nos extratos brutos e as substâncias responsáveis pelas atividades não foram isoladas. " Trata-se de um estudo preliminar, para identificar se as espécies possuem ou não potencial para investimentos públicos e privados, além de maiores investigações" , afirma a bióloga, acrescentando que muitos experimentos precisam ser feitos para que uma das substâncias vire um medicamento, sendo difícil prever o tempo que será necessário até que o fármaco esteja disponível. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Paulo Schwirkowski - UFRGS

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