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Biossensor adaptado acelera detecção de cocaína na corrente sanguínea
 
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14/02/2013

Biossensor adaptado acelera detecção de cocaína na corrente sanguínea

Trabalho pode levar a triagens capazes de acusar presença de drogas, doenças infecciosas e cânceres em menos de cinco minutos

Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, adaptaram mecanismos naturais usados por organismos vivos no monitoramento do ambiente para detectar moléculas específicas, tais como a cocaína, com mais precisão e rapidez.

O trabalho pode permitir triagens capazes de detectar a presença de drogas, doenças infecciosas e cânceres em menos de cinco minutos.

Muitos cientistas estão trabalhando para desenvolver tecnologia de biossensor para detectar diretamente na corrente sanguínea e, em segundos, drogas, doenças e moléculas de câncer.

"Os biossensores mais recentes determinam os níveis de várias moléculas, tais como fármacos e marcadores de doença no sangue apenas quando a molécula está presente em uma determinada concentração, chamada janela de concentração. Abaixo ou acima dessa janela, os biossensores atuais perdem muito de sua precisão", observa o líder da pesquisa Alexis Vallée-Bélisle.

Para superar essa limitação, Vallée-Bélisle e seus colegas analisaram a natureza: "Nas células, os organismos vivos usam frequentemente moléculas inibidoras ou ativadoras para programar automaticamente a sensibilidade dos seus receptores (sensores), que são capazes de identificar a quantidade precisa de milhares de moléculas em segundos. Por isso, decidimos adaptar estes mecanismos de inibição, ativação e sequestro para melhorar a eficiência de biossensores artificiais", explica o pesquisador.

A equipe testou sua ideia usando um biossensor da cocaína existente e revisou seu projeto para que ele respondesse a uma série de moléculas inibidoras. Eles foram capazes de adaptar o biossensor para responder otimamente mesmo com uma janela grande concentração. "O que é fascinante é que fomos bem sucedidos em controlar as interações deste sistema imitando mecanismos que ocorrem naturalmente", destaca o pesquisador Alessandro Porchetta.

Veja mais detalhes sobre esta pesquisa (em inglês). 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Lisa Quarfoth - Foto Stock

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