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Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% das mulheres
 
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04/03/2013

Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% das mulheres

Distúrbio sexual é duas vezes maior nas mulheres com perda involuntária de urina, de acordo com pesquisa da Unifesp

A perda involuntária de urina afeta de forma devastadora a qualidade de vida das pessoas. As mulheres, entretanto, são as mais prejudicadas, inclusive sexualmente, uma vez que esse problema é bem mais frequente no sexo feminino.

Uma pesquisa realizada no Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital São Paulo/Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que, entre as 163 mulheres sexualmente ativas avaliadas, com média de idade de 50 anos, 53% das que sofrem de incontinência urinária apresentam disfunção sexual. Esse índice foi duas vezes menor (23%) no grupo que não apresenta perda de urina (grupo controle).

De acordo com Fernando Almeida, urologista e orientador da pesquisa apresentada como tese de mestrado na Unifesp pela fisioterapeuta Mariana Rhein, foram avaliados vários pontos relativos à sexualidade, entre eles, o desejo e a satisfação sexual, o conforto e a sintonia com o parceiro. " Em todos os parâmetros estudados em ambos os grupos, os resultados foram piores nas mulheres com incontinência" , afirma. " Principalmente porque, em 44% delas, há perda de urina durante a relação sexual, o que atrapalha não apenas o desejo como também orgasmo" .

Muitas podem ser as causas da perda involuntária de urina. Entre elas estão fatores genéticos, obesidade, gravidez, pós-parto, cirurgias e traumas na região pélvica e problemas de bexiga hiperativa. "Mas, a mais comum ainda é a decorrente de esforço ou estresse" , afirma o urologista.

Tratamento é simples e eficaz

O medo e a vergonha de expor o problema ao especialista adia o tratamento, que é simples e eficaz em 90% dos casos, por até 10 anos.

Fernando Almeida explica que o tratamento consiste, principalmente, no fortalecimento dos músculos da região pélvica com fisioterapia ou com uma cirurgia de baixo risco ao paciente. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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