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MS estuda incluir vacina contra pneumonia e meningite para adultos no calendário nacional
 
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07/03/2013

MS estuda incluir vacina contra pneumonia e meningite para adultos no calendário nacional

A rede pública de saúde oferece a vacinação apenas para crianças menores de dois anos

O Ministério da Saúde estuda incluir no Calendário Nacional de Imunizações a vacina contra as doenças pneumocócicas — entre elas, pneumonia, meningite, sinusite e otite — para adultos. O anúncio foi feito durante a divulgação dos resultados de um estudo inédito sobre o crescimento dessas doenças em faixas etárias mais avançadas na América Latina e no Caribe.

O epidemiologista dr. Ciro de Quadros, vice-presidente executivo do Instituto de Vacinas Albert Sabin, entidade que coordenou a pesquisa, alertou que “a cada duas horas uma pessoa é hospitalizada por causa das doenças pneumocócicas, sendo que de 10% a 20% delas vão morrer”.

Por conta desses dados, Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização do MS, anunciou que o governo já iniciou um levantamento epidemiológico para avaliar a relação de custo e efetividade da vacina na população adulta. A previsão é que os resultados saiam em até dois anos.

— Para incluirmos uma vacina no calendário nacional é preciso avaliar desde a logística de distribuição para o País, o custo e grupo populacional de risco até o índice de mortalidade da doença. A vacina precisa custar duas vezes menos que o PIB (Produto Interno Bruto) do País.

Desde 2010, a rede pública de saúde oferece a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) para crianças menores de dois anos, grupo considerado de maior risco. Apesar da inclusão ser recente, Carla garante que a imunização já trouxe resultados positivos.

— Constatamos uma redução de 35% das internações no SUS de crianças vacinadas contra o pneumococo.

No caso dos aultos, a vacina — que leva o nome de pneumocócica 23-valente (polissacarídica) — é fornecida gratuitamente apenas para os grupos de risco, entre eles portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, imunodeprimidos e idosos. Nas clínicas privadas, qualquer pessoa pode receber a dose a um custo médio de R$ 80,00. Já o reforço a cada cinco anos deve ser avaliado pelo médico.

— Temos que aguardar os resultados do levantamento do Ministério da Saúde para definir o grupo de maior risco.

O Dr. Quadros observa que embora os dados epidemiológicos sobre as doenças pneumocócicas seja subestimados, o problema existe e precisa ser tratado com a sua devida importância.

— Usar a vacina é muito melhor do que deixar as pessoas morrerem. 


Autor: Fabiana Grillo
Fonte: R7

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