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Cresce número de pais que se opõem a vacinar as filhas contra HPV
 
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19/03/2013

Cresce número de pais que se opõem a vacinar as filhas contra HPV

Estudo mostra que quase metade dos pais acredita que a vacina é desnecessária e outros mostram preocupação com efeitos colaterais

A porcentagem de pais contrários às recomendações médicas de vacinar as filhas adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV) é cada vez mais crescente, de acordo com pesquisadores da Clinica Mayo, nos EUA.

A pesquisa revela que mais de 2 em cada 5 pais pesquisados acreditam que a vacina contra HPV é desnecessária e um número crescente mostra preocupação com potenciais efeitos colaterais.

Os resultados foram publicados na revista Pediatrics.

Ao todo, os pesquisadores analisaram três vacinas rotineiramente recomendadas para adolescentes norte-americanas: uma vacina para proteger contra o HPV sexualmente transmissível; a dTpa, para difteria, tétano e coqueluche acelular; e a vacina meningocócica conjugada, ou MCV4.

Enquanto as taxas de imunização até a data tenham subido para as três vacinas, a proporção de meninas totalmente imunizadas contra o HPV (três doses ao longo de seis meses) foi substancialmente menor do que a proporção para as outras duas vacinas.

Há cinco anos, 40% dos pais entrevistados disseram não vacinar suas meninas contra o HPV. Em 2009, esse número aumentou para 41%, e em 2010, para 44%.

"Essa é a direção oposta que a taxa deve seguir", afirma o pesquisador sênior Robert Jacobson.

O número de pais preocupados com a segurança da vacina contra HPV aumentou de 5% em 2008 para 16% em 2010.

Segundo Jacobson, durante os mesmos anos, mais e mais estudos mostraram como a vacina contra HPV é segura e eficaz neste grupo de idade. A vacina previne o câncer de colo do útero e outros cânceres genitais, impedindo as infecções por HPV que levam a esses tipos de doença.

Os pesquisadores analisaram dados de vacinação para adolescentes com idades entre 13 e 17 anos na Pesquisa Nacional de Imunização de Adolescentes entre 2008-10. Eles descobriram que a partir de 2010, oito de 10 adolescentes receberam a vacina dTpa e cerca de 63% receberam a vacina MCV4. Apenas cerca de um terço das meninas foram imunizadas contra o HPV.

Apesar das dúvidas dos pais, o número de jovens vacinadas aumentou. Cerca de 16% das adolescentes foram vacinadas em 2008 e 33% em 2010.

"HPV causa essencialmente 100% dos cânceres do colo do útero e 50% de todos os americanos se infectam pelo menos uma vez com o HPV. É uma infecção silenciosa. Você não pode dizer quando foi exposto ou se tem o vírus", afirma Jacobson.

Segundo os autores, a vacina é mais eficaz em adolescentes menores do que em adolescentes mais velhos. A Mayo Clinic rotineiramente começa a série de vacinação aos 9 anos de idade. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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