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Últimas refeições realizadas antes de cirurgia afetam recuperação
 
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22/03/2013

Últimas refeições realizadas antes de cirurgia afetam recuperação

Estudo mostra que qualidade e quantidade de tecidos de gordura são importantes na resposta do corpo a uma operação

As últimas refeições realizadas antes de uma cirurgia podem fazer a diferença na recuperação após o procedimento, de acordo com pesquisadores do Brigham and Womens Hospital, nos EUA.

O tecido adiposo é uma das componentes mais dominantes que formam o corpo, e ele é sempre traumatizado durante uma cirurgia. A equipe descobriu que este trauma direto tem grande impacto no equilíbrio de químicos do tecido adiposo que são conhecidos por se comunicarem com órgãos próximos e distantes.

No estudo, os ratos que consumiram uma dieta típica ocidental, rica em gordura, mostraram resposta desequilibrada exagerada. Importante, a restrição da ingestão de alimentos para uma dieta baixa em gordura apenas algumas semanas antes da cirurgia reestabeleceu o desequilíbrio de volta para uma resposta normal.

O estudo foi publicado na revista Surgery.

O autor principal C. Keith Ozaki e seus colegas mediram como a gordura responde à cirurgia e se a restrição da ingestão de calorias antes da cirurgia mudou a forma como o tecido de gordura respondeu ao trauma típico que geralmente ocorre durante uma operação.

"Os cirurgiões notaram que a redução do trauma acelera a recuperação do paciente após uma cirurgia. Enquanto fazemos isso bem para órgãos específicos, como o coração, vasos sanguíneos, fígado, e assim por diante, historicamente temos prestado pouca atenção à gordura que cortamos para expor estes órgãos. Nossos resultados desafiam-nos a aprender mais sobre como a gordura responde ao trauma, que fatores impactam esta resposta, e como a resposta a gordura está ligada à evolução de pacientes individuais", observa Ozaki.

Pesquisadores alimentaram um grupo de ratos com uma dieta rica em gorduras (contendo 60% de calorias de gordura), ao passo que o grupo controle recebeu uma dieta mais normal (contendo 10% de calorias de gordura).

Três semanas antes da cirurgia, os investigadores mudaram alguns dos ratos de dieta. Durante a cirurgia, os investigadores realizaram procedimentos que poderiam ocorrer durante a operação normal, e observaram que o trauma cirúrgico rapidamente modificou os tecidos de gordura localizados tanto perto quanto longe do local do trauma.

Isto resultou em aumento da inflamação e diminuição da síntese de hormônios especializados da gordura, especialmente nos ratos adultos jovens e aqueles que tinham uma ferida infeccionada.

No entanto, a redução da ingestão de alimentos antes de uma cirurgia tende a reverter essas atividades para os ratos de todos os grupos de idade, mesmo na configuração da infecção. Os resultados sugerem que, embora a gordura seja um tecido muito dominante no corpo humano, sua capacidade de mudar rapidamente pode ser aproveitada para reduzir complicações nos seres humanos em situações de estresse, tais como a cirurgia.

"Nossos resultados destacam que a qualidade dos tecidos de gordura parece ser importante, juntamente com a quantidade total de gordura do corpo, quando se trata da resposta do corpo a uma operação", conclui Ozaki. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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