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Quatro em cada 10 bebês recebem alimentos sólidos muito cedo
 
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01/04/2013

Quatro em cada 10 bebês recebem alimentos sólidos muito cedo

Hábito pode aumentar risco de a criança desenvolver obesidade, doenças crônicas e doença celíaca na vida adulta

Uma grande parte dos pais está fornecendo alimentos sólidos aos bebês mais cedo do que é recomendado, de acordo com especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA.

A pesquisa revela que 40% das mães introduzem alimentos sólidos na dieta da criança antes de completarem seis meses de idade, o ponto em que a maioria dos especialistas em saúde acredita que essa ingestão deve começar.

Segundo os pesquisadores, este hábito pode aumentar o risco de uma criança desenvolver obesidade, doenças crônicas, como diabetes e doença celíaca na vida adulta.

"As autoridades de saúde aconselham os pais a esperar até depois de 4 meses, porque as crianças não estão prontas para comer alimentos sólidos antes disso", explica o autora sênior do estudo, Kelley Scanlon.

De acordo com Scanlon, há uma série de outras razões pelas quais os especialistas não recomendam alimentação precoce. Uma delas é que a introdução precoce de alimentos sólidos tem sido associada a uma menor duração do aleitamento materno. Consumo de alimentos sólidos precoce também tem sido associado com o desenvolvimento de doenças crónicas.

Para avaliar como as recomendações de especialistas sobre os alimentos sólidos são seguidas, Scanlon e seus colegas revisaram dados fornecidos por mais de 1.300 mães com bebês.

Os pesquisadores descobriram que 40% das mães introduziram alimentos sólidos antes de seus filhos completarem 4 meses de idade. Cerca de 24% das mães que ofereciam aleitamento exclusivo introduziram alimentos sólidos cedo, enquanto cerca de 53% dos bebês alimentados com fórmula receberam alimentos sólidos cedo. Pouco mais de 50% dos bebês que foram alimentados tanto com leite materno quanto com fórmula receberam alimentos sólidos antes dos 4 meses.

As principais razões citadas pelas mães incluíram, "Meu bebê tinha idade suficiente", "Meu bebê parecia com fome", "Eu queria algo para alimentar o meu bebê, além do leite materno ou fórmula", "Meu bebê queria a comida que eu estava comendo", " Um médico ou outro profissional de saúde disse que meu bebê devia começar a ingerir alimentos sólidos", ou"ajudou meu bebê a dormir mais à noite", segundo o estudo.

Scanlon afirma que as mães que alimentaram os bebês com fórmula eram mais propensas a relatar ter um profissional de saúde que estava de acordo com a introdução dos alimentos sólidos antes dos 4 meses de idade.

Isso sugere que há uma necessidade real para médicos e outros prestadores de cuidados de saúde "para fornecer informações precisas e claras", diz Scanlon. Estes especialistas "podem ajudar os pais a entender melhor as sugestões de seus bebês para a alimentação", disse ela. "Um bebê que chora muito não está sempre com fome."

Os pesquisadores também descobriram que as mães que introduziram alimentos sólidos antes eram mais propensas a ser jovens, solteiras e ter menos educação. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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