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Crianças com apneia podem desenvolver problemas comportamentais
 
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01/04/2013

Crianças com apneia podem desenvolver problemas comportamentais

Os pacientes com o distúrbio persistente também se mostraram mais propensas a relatarem problemas de aprendizagem

Um novo estudo mostrou que a apneia obstrutiva do sono, uma forma comum de distúrbio respiratório, está associada com o aumento das taxas de TDHA (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) em crianças, bem como outros problemas de aprendizado.

Michelle Perfect, uma das autoras do estudo conduzido pela Academy of Sleep Medicine, afirma que as descobertas trazem informações úteis para os profissionais que atuam na busca por tratamentos deste distúrbio do sono e seus reflexos no comportamento do paciente. “Também deve ser considerada a possibilidade de que a apneia obstrutiva do sono contribua para dificuldades como hiperatividade, aprendizagem e transtornos comportamentais e emocionais na sala de aula”, afirmou.

A pesquisa foi feita ao longo de cinco anos e examinou 263 crianças hispânicas e caucasianas de 6 a 11 anos, que passaram por uma bateria de avaliações neurocomportamentais. Os resultados mostram que 23 crianças tiveram incidentes de apneia ao longo do estudo, e 21 apresentaram o distúrbio de maneira persistente. Outras 41 crianças que inicialmente tinham apneia já não apresentaram problemas respiratórios ao final dos cinco anos.

A incidência de problemas comportamentais foi de quatro a cinco vezes maior em crianças com incidentes de apneia e seis vezes maior em crianças com o distúrbio persistente. Comparadas com as que nunca tiveram este problema, as crianças com apneia se mostraram mais propensas a desenvolverem problemas como hiperatividade, falta de atenção, indisciplina, comunicação, entre outros.

Os pacientes com o distúrbio persistente também se mostraram mais propensas a relatarem problemas de aprendizagem, e três vezes mais aptas a tirarem notas escolares como “C” ou mais baixas.

Michelle afirmou que a apneia tende a diminuir com a adolescência, mas a constatação pode ser uma boa forma de se identificar possíveis tratamentos.

De acordo com a American Academy of Sleep Medicine, a apneia obstrutiva do sono ocorre em cerca de 2% das crianças saudáveis. Geralmente, estas crianças têm as amígdalas e adenóides maiores, e muitas apresentam histórico de ronco. Os tratamentos incluem cirurgia ou o uso de pressão positiva contínua em vias aéreas. 


Autor: Redação
Fonte: Portal Terra - Saúde

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