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Sessão única de 15 minutos de estimulação cerebral reduz desejo de fumar
 
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18/04/2013

Sessão única de 15 minutos de estimulação cerebral reduz desejo de fumar

Manipulação de circuitos cerebrais pode ajudar a proteger fumantes, e pessoas com outros vícios, da recaída

Pesquisadores da Universidade Médica da Carolina do Sul, nos EUA, demonstraram que uma sessão única de 15 minutos de estimulação magnética transcraniana (TMS) reduz temporariamente o desejo de fumar em indivíduos dependentes de nicotina.

Manipulação de determinados circuitos cerebrais pode ajudar a proteger fumantes, e pessoas com outros vícios, da recaída.

A nicotina ativa o sistema da dopamina e regiões relacionadas à recompensa no cérebro. A retirada da nicotina resulta naturalmente na diminuição da atividade nessas regiões, o que tem sido intimamente associado com o desejo, recaída e consumo continuado de cigarro.

Uma das regiões críticas relacionadas com a recompensa é o córtex dorsolateral pré-frontal, que pode ser alvo da estimulação magnética transcraniana.

A técnica é um procedimento não invasivo que utiliza campos magnéticos para estimular as células nervosas. Ele não requer sedação ou anestesia e assim os pacientes permanecem acordados, reclinados em uma cadeira, enquanto o tratamento é administrado através de espirais colocadas perto da testa.

O pesquisador Xingbao Li e seus colegas analisaram o desejo desencadeado por sinais de fumo em 16 voluntários dependentes de nicotina que receberam uma sessão de estimulação magnética transcraniana de alta frequência ou uma simulação da estimulação aplicada sobre o córtex pré-frontal dorsolateral.

A análise permitiu que os pesquisadores avaliassem os efeitos reais em relação ao estímulo fraudulento, semelhante à forma como pílulas de placebo são usadas para avaliar a eficácia e segurança de novos medicamentos.

Eles descobriram que o desejo induzido por sinais de tabagismo foi reduzido após os participantes receberem a estimulação real. Eles também relatam que a redução do desejo foi positivamente correlacionada com o nível de dependência de nicotina, em outras palavras, a técnica provocou mais redução do desejo naqueles com níveis mais elevados de uso de nicotina.

Segundo os pesquisadores, um dos aspectos do estudo é que ele sugere que as manipulações específicas de determinados circuitos cerebrais pode ajudar a proteger os fumantes e, possivelmente, as pessoas com outros vícios da recaída.

A equipe acredita que, embora a técnica tenha apenas um efeito temporário, ela levanta a possibilidade de que repetidas sessões de estimulação podem vir a ser usadas para ajudar os fumantes a parar de fumar. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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