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Cientistas listam 1.600 efeitos colaterais de remédios
 
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23/04/2013

Cientistas listam 1.600 efeitos colaterais de remédios

O estudo lista e propõe hipóteses para os mecanismos moleculares que explicam 1.162 dos 1.600 efeitos colaterais conhecidos

Visão turva, pseudo-obstrução pulmonar, movimentos corporais involuntários, paralisia respiratória.

Estes são alguns dos 1.600 efeitos colaterais produzidos pelos medicamentos usados atualmente pela Medicina.

Longe de serem detalhes a serem considerados males menores em relação a um tratamento que resolve um mal maior, os efeitos colaterais já estão entre as principais causas de internação no ocidente.

Os efeitos colaterais são difíceis de prever e, na prática, são necessários ensaios específicos para testar a segurança dos fármacos em fases pré-clínicas - desta forma os efeitos colaterais quase sempre só são descobertos depois que o remédio chega aos consumidores.

Química e biologia dos efeitos colaterais

Um estudo publicado por cientistas do Instituto de Pesquisa em Biomedicina (IRB Barcelona - Espanha) está tentando preencher esta lacuna nas informações.

O objetivo do estudo é lançar alguma luz sobre as bases moleculares dos efeitos colaterais e fornecer aos pesquisadores as ferramentas para projetar drogas mais seguras e prever seus efeitos indesejados.

O estudo lista e propõe hipóteses para os mecanismos moleculares que explicam 1.162 dos 1.600 efeitos colaterais conhecidos.

Os pesquisadores Miquel Duran e Patrick Aloy agruparam todos os medicamentos que causam cada efeito colateral conhecido.

Em seguida, eles estudaram as proteínas com as quais os remédios interagem e sua estrutura química.

"Para a maioria dos efeitos colaterais nós temos uma hipótese biológica e, para muitos destes casos nós temos também informações químicas sobre a droga, o que pode ser útil para prever um efeito secundário específico," explica Aloy.

Dos 1.162 efeitos colaterais para os quais foi encontrada uma descrição molecular, 446 podem ser explicados apenas com base na biologia e 68 apenas com base na química, enquanto que para 648 (56%), são necessárias considerações tanto biológicas, quanto químicas. 


Autor: Redação
Fonte: Diário da Saúde

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