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OMS aponta menor desigualdade na saúde entre países mais e menos favorecidos
 
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04/06/2013

OMS aponta menor desigualdade na saúde entre países mais e menos favorecidos

World Health Statistics 2013 mostra progressos na redução de mortes e infecções por HIV, tuberculose e malária no mundo

O mundo tem feito progressos dramáticos em melhorar a saúde nos países mais pobres e reduzir as disparidades entre os países com o melhor e o pior estado de saúde nas últimas duas décadas, de acordo com o relatório de estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca como os esforços para cumprir as Metas de Desenvolvimento do Milênio têm reduzido as disparidades na saúde entre os países mais favorecidos e menos favorecidos.

Conforme a Meta de Desenvolvimento do Milênio (MDGs) se aproxima do prazo de 2015, este ano as estatísticas mostraram os progressos consideráveis realizados na redução da morte materna e infantil, na melhoria da nutrição e redução de mortes e doenças por infecção por HIV, tuberculose e malária.

"Intensos esforços para atingir MDGs têm melhorado claramente a saúde para pessoas de todo o mundo. Mas, com menos de 1 mil dias para alcançar o prazo, é oportuno perguntar se estes esforços têm feito a diferença na redução das desigualdades inaceitáveis entre os países mais ricos e os mais pobres", afirma a Diretora-Geral da OMS Margaret Chan.

Este ano, o World Health Statistics comparou os progressos realizados pelos países com melhor estado de saúde e aqueles com estado de saúde menos favorável no ano base dos MDG de 1990 e, novamente, duas décadas depois.

Os dados mostraram um progresso impressionante na saúde dos países menos favoráveis. Por exemplo, a diferença absoluta na mortalidade infantil entre os países do topo e da base foi reduzida de 171 mortes por mil nascidos vivos em 1990 para 107 mortes por mil nascidos vivos em 2011.

Alguns países que estavam entre aqueles com taxas de mortalidade infantil mais elevadas do mundo em 1990, incluindo Bangladesh, Butão, Laos, Madagascar, Nepal, Ruanda, Senegal e Timor-Leste, melhoraram a sobrevivência das crianças, de tal forma que já não pertencem a este grupo.

No entanto, apesar do fato de 27 países já terem atingido a meta, as atuais taxas de progresso não serão suficientes para atingir a meta global de redução de dois terços nos níveis de mortalidade infantil de 1990, em 2015.

Em 1990, os países com as maiores taxas de mulheres que morrem durante a gravidez e o parto tiveram, em média, mais de 915 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos do que os países com as menores taxas.

Em 2010, essa diferença tinha diminuído para 512 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. Infelizmente, a taxa global de redução (de 3%) terá de dobrar para atingir a meta do milênio de reduzir a taxa de mortalidade materna em três quartos.

A diferença entre os países com as taxas mais altas e mais baixas de novas infecções pelo HIV diminuiu de 360 para 261 pessoas por 100 mil habitantes entre 1990 e 2011.

"Nossas estatísticas mostram que, em geral as lacunas estão fechando entre os países mais favorecidos e menos favorecidos do mundo. No entanto, a situação está longe de ser satisfatória, o progresso é desigual e grandes lacunas persistem entre os países e dentro deles", afirma o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Sistemas de Informação da OMS Ties Boerma. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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