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Sistema usa sinais cerebrais para melhorar interação de pessoas com deficiência
 
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20/05/2013

Sistema usa sinais cerebrais para melhorar interação de pessoas com deficiência

Protótipo permite executar ações como escrever e usar redes sociais por meio da leitura dos sinais elétricos do cérebro

Pesquisadores europeus desenvolveram um novo sistema capaz de interpretar os sinais cerebrais das pessoas com deficiência e os ajudar a interagir com o meio ambiente.

O projeto BrainAble visa melhorar a autonomia dos pacientes com deficiências físicas graves.

Segundo os pesquisadores, o protótipo permite que as pessoas executem ações que não podiam de outro modo, tais como a escrita e comunicação em redes sociais, ligar e desligar a luz ou a televisão, controlar qualquer aparelho digital em casa, como uma cadeira de rodas, e explorar ambientes virtuais para o seu entretenimento. E tudo isso é possível simplesmente por meio da leitura dos sinais elétricos do cérebro, sem mover um músculo.

O sistema consiste em uma combinação de interfaces humano-computador composta de sensores cerebrais e outros sensores fisiológicos que medem o estado físico e emocional de uma pessoa (computação afetiva) com ambientes de realidade virtual, e a conexão dessas interfaces com casas inteligentes e redes sociais online.

A combinação de tecnologias permite que o protótipo BrainAble leia os impulsos cerebrais gerados pelo usuário para realizar uma determinada atividade (por exemplo, a mudança do canal de televisão), os interprete e aja em nome do paciente, em casa ou no ambiente social.

Além disso, o sistema aprende hábitos do utilizador e tenta compreender o contexto em que eles estão sendo usadas, tentando automatizar algumas ações comuns (por exemplo, regulando a temperatura da casa de acordo com o gosto do utilizador).

Ele também pode monitorar se o paciente está cansado e dar-lhes mais autonomia em suas vidas diárias. O sistema BrainAble permite que as pessoas com deficiências funcionais graves melhorem sua inclusão social e a qualidade de vida.

Como funciona

O sistema usa um capacete equipado com eletrodos para capturar os pequenos sinais elétricos gerados pelo cérebro. Os usuários são treinados para gerar sinais que o sistema pode traduzir em ação.

A incorporação da inteligência na plataforma permite que o sistema entenda o ambiente, o contexto do usuário e os hábitos e possa reagir de uma forma pró-ativa.

Os pesquisadores da BrainAble desenvolveram um aplicativo para que o usuário possa controlar remotamente um robô com características de telepresença. Eles podem manobrar o robô em casa, realizar ações diferentes e até mesmo se comunicar com as pessoas, tudo sem sair de cama.

Ao longo da execução do projeto, um total de 69 usuários com deficiência, além de outros usuários saudáveis, testou individualmente e avaliou não apenas os vários componentes do sistema, mas também o protótipo completo em um ciclo de três interações, desde a definição dos requisitos iniciais para posterior validação e melhoria contínua dos desenvolvimentos. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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