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Pessoas com câncer de pele são menos propensas a desenvolver Alzheimer
 
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20/05/2013

Pessoas com câncer de pele são menos propensas a desenvolver Alzheimer

Efeito protetor não se aplica ao melanoma, um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele

Pessoas que têm câncer de pele podem ser menos propensas a desenvolver a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisa realizada no Albert Einstein College of Medicine, nos EUA.

A ligação, no entanto, não se aplica ao melanoma, um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele.

O estudo envolveu 1102 pessoas com uma idade média de 79 anos que não tinham demência no início do estudo. Os participantes foram acompanhados por uma média de 3,7 anos.

No início do estudo, 109 pessoas relataram ter tido câncer de pele no passado. Durante o estudo, 32 pessoas desenvolveram câncer de pele e 126 pessoas desenvolveram demência, incluindo 100 com Alzheimer.

As pessoas que tiveram câncer de pele eram quase 80% menos prováveis de desenvolver a doença de Alzheimer do que as pessoas que não têm câncer de pele. Das 141 pessoas com câncer de pele, dois desenvolveram a doença de Alzheimer.

A relação não foi observada com outros tipos de demência, como a demência vascular.

Segundo o autor do estudo Richard B. Lipton, a razão para este possível efeito protetor do câncer de pele ainda não é conhecida. "Uma possível explicação poderia ser a atividade física. Atividade física é conhecida para proteger contra a demência, e atividades ao ar livre podem aumentar a exposição à radiação UV, o que aumenta o risco de câncer de pele", afirma.

A equipe sugere que fatores biológicos específicos, incluindo fatores genéticos, provavelmente também desempenham um papel, já que a atividade física não reduz o risco de doença de Alzheimer na medida encontrada na relação entre o câncer de pele e a doença.

Lipton ressalta que os resultados não significam que as pessoas devem parar de tomar medidas para evitar o câncer de pele. "As pessoas devem continuar a usar protetor solar, evitar o sol ao meio-dia e usar roupas para proteger sua pele. A esperança é que esses resultados nos ajudem a aprender mais sobre como a doença de Alzheimer se desenvolve, para que possamos criar melhores métodos e tratamentos preventivos", conclui.

A pesquisa foi publicada na revista Neurology. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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