
Pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, desenvolveram uma tecnologia com laser capaz de substituir o instrumento cirúrgico trefina usado nos dias de hoje para cortar o osso craniano em cirurgias cerebrais.
O laser garante que o cirurgião corte o osso craniano de forma menos invasiva e mais segura.
Se o cérebro começa a inchar após um acidente vascular cerebral (AVC), a cirurgia em que os médicos abrem a abóbada craniana do paciente é frequentemente a única opção de tratamento. Atualmente, eles abrem a caixa craniana mecanicamente utilizando a trefina.
Entretanto, essa abordagem traz um alto risco para o paciente. Usando o equipamento cirúrgico padrão, o cirurgião pode, inadvertidamente, prejudicar as meninges, o que poderia, então, levar a meningite e, no pior dos casos, à morte.
O novo dispositivo permite ao cirurgião guiar o feixe de laser e cortar o osso craniano de forma menos invasiva e mais segura para o paciente.
O feixe de laser é alimentado através de um braço espelhado articulado. Seu núcleo consiste de dois novos tipos de microespelhos que os pesquisadores desenvolveram.
O primeiro faz a incisão na calota craniana, que dirige o feixe de laser de forma dinâmica através dos ossos do crânio. O segundo ajusta qualquer mau posicionamento.
A equipe pretende, em fases posteriores do desenvolvimento, otimizar o desempenho da incisão com o laser.