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Unimed Porto Alegre revela bem-estar dos porto-alegrenses
 
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21/05/2013

Unimed Porto Alegre revela bem-estar dos porto-alegrenses

O bem-estar da população de Porto Alegre diminuiu para 0,67 (em uma escala de 0 a 1), retornando ao patamar da primeira edição do estudo, de 2009

Porto Alegre conheceu novamente como está a sensação de bem-estar de uma amostra da sua população. Pela terceira vez a pesquisa Índice Bem-Estar – IBE foi realizada na capital gaúcha, uma iniciativa da Unimed Porto Alegre que avaliou a relação das pessoas com diferentes esferas da vida que ajudam a compor o bem-estar de cada um. O índice geral de bem-estar dos porto-alegrenses ficou em 0,67 (numa pontuação de 0 a 1), abaixo dos 0,69 da segunda edição e igual ao índice da primeira pesquisa.

O estudo avaliou 12 dimensões da vida: Convívio Social, Relação com o Trabalho, Cultura e Lazer, Autonomia e Liberdade, Meio Ambiente, Hábitos Alimentares, Bem-Estar Psicológico, Espiritualidade, Bem-Estar Físico, Acesso Básico, Governo e Avaliação da Vida. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo são os professores doutores da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos Rossi e Teniza da Silveira.

Nesta edição foram 442 entrevistados, sendo 44% homens e 56% mulheres. O estado civil dos entrevistados também foi variado, com destaque para 48% de casados ou em união estável e 29% de solteiros com companheiros. Participaram da pesquisa pessoas com diferentes níveis de escolaridade, representantes de todas as faixas de renda, com idade a partir de 18 anos.

A pesquisa foi aplicada pela primeira vez pela Unimed Porto Alegre em 2009, quando o índice da amostra também foi de 0,67. Na segunda edição, o índice verificado foi de 0,69. O tema bem-estar foi escolhido pela profunda sinergia com a atuação da Unimed Porto Alegre e sua estratégia.

O QUE É O IBE?

O IBE é um índice para avaliar o nível de bem-estar da população. A pesquisa busca sensibilizar médicos, lideranças empresariais, famílias, governos e a sociedade em favor do bem-estar, estimulando práticas benéficas.

“Com a pesquisa IBE temos uma visão clara das necessidades e desejos da sociedade. Os resultados nos dão a base para podermos planejar ações que modifiquem este cenário em busca de mais bem-estar”, destaca o presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato. Desde a primeira pesquisa, a Unimed Porto Alegre adequou as próprias ações às necessidades apontadas no estudo. Hoje, o IBE norteia diversos projetos da Unimed, como a Casa Bem-Estar, os apoios e patrocínios de eventos esportivos e culturais e a realização de projetos visando à saúde e à qualidade de vida da comunidade na qual está inserida.

O IBE é uma ação de responsabilidade social corporativa da Unimed Porto Alegre, que oferece à sociedade uma importante ferramenta de aferição e de ponderação. Seus resultados podem ser utilizados por indivíduos, empresas, instituições e governos para orientar a tomada de decisões quando se trata da
Busca por uma melhor qualidade de vida.

IBE CORPORATIVO

Em 2013, a Unimed Porto Alegre irá além. No segundo semestre, a Cooperativa implantará a pesquisa também entre os seus colaboradores. Posteriormente, estará disponível para aplicação em outros ambientes organizacionais. Com isso, a Unimed quer tornar ainda mais efetiva a missão de promover o cuidado, o bem-estar e a qualidade de vida em todas as esferas de sua atuação.

RESULTADOS GERAIS E POR DIMENSÃO

Os resultados da pesquisa foram analisados por especialistas de diferentes áreas do estudo, que ajudaram a explorá-los. Um dos dados positivos indicados pela pesquisa é que as dimensões mais relevantes para o bem-estar estão entre as mais bem avaliadas, como bem-estar psicológico, avaliação da vida, bem-estar físico e autonomia e liberdade. Em contrapartida, as dimensões que menos influenciaram foram governo, espiritualidade e meio ambiente.

Com relação aos gêneros, as mulheres apresentaram índice de bem-estar superior ao dos homens, 0,68 contra 0,66. Nesse contexto, as dimensões que apresentaram maior variação foram relação com o trabalho, meio ambiente, hábitos alimentares e espiritualidade. Nessas quatro situações, as mulheres apontaram maior satisfação. O Índice Bem-Estar também está mais elevado entre os idosos com 70 anos ou mais do que entre jovens de até 20 anos: 0,75 contra 0,64.

Por outro lado, os entrevistados que admitiram consumir drogas ou bebidas alcoólicas, fumar ou se declararam familiares de fumantes apresentaram índice inferior aos que não se enquadram nessas características. Participantes que não possuem plano de saúde nem realizam exames periodicamente também obtiveram índice inferior. As doenças mais associadas ao menor índice são enxaqueca, doenças sexualmente transmissíveis (DST) e moléstias que atingem o pâncreas ou o fígado.

As dimensões estão listadas abaixo por ordem de relevância para o bem-estar. A avaliação das dimensões varia de 0 a 100.

Bem-estar psicológico
Nessa dimensão foram avaliados aspectos como autoconfiança, memória e os níveis de estresse e depressão. A nota média dada foi 76,53. A atitude positiva e a confiança em si foi o que mais pesou no bem-estar.

Avaliação da vida
Nessa esfera os entrevistados avaliaram a felicidade e o bem-estar com relação à história de sua vida, o futuro e o rumo da vida. Os dois últimos foram os que mais pesaram no bem-estar. A média da avaliação da vida dos indivíduos ficou em 68,24.

Bem-estar físico
Nessa dimensão foram avaliadas questões relacionadas à saúde do corpo, ao descanso e à disposição. A média obtida foi de 63,66. O fato de ter noites tranquilas e bem dormidas foi o que mais pesou no bem-estar.

Autonomia e liberdade
Nessa esfera foram respondidas perguntas relativas a sentir-se confortável e próspero financeiramente e a capacidade de exercer plenamente a liberdade de ir e vir, tomar decisões e de enfrentar problemas. As duas últimas foram as que mais pesaram no bem-estar. A média ficou em 72,44.

Relação com o trabalho
Em Relação com o trabalho, foram avaliadas a satisfação com relação ao ambiente físico do trabalho, salário recebido, relacionamento com os colegas, volume de trabalho e oportunidades de destaque. Também procura investigar as percepções atinentes à motivação e a segurança em relação ao trabalho. A média obtida foi de 67,58. A motivação e a oportunidade de destaque foram as que mais pesaram no bem-estar.

Hábitos alimentares
Nessa dimensão foram avaliadas a quantidade e a qualidade das refeições diárias. A média foi de 68,18. Os entrevistados mostraram-se insatisfeitos com a disciplina alimentar, principalmente em relação ao consumo de açúcar e carboidratos.

Cultura e lazer
Essa esfera avaliou a satisfação relativa à frequência com que os entrevistados vão a shows, teatros, bares, restaurantes, compras e ao cinema. A média obtida foi de 57,03. O maior peso no bem-estar foi relacionado a bares e restaurantes.

Acesso básico
Nesta dimensão foram avaliados os cuidados básicos necessários para a manutenção de um nível adequado de bem-estar, como segurança, saúde e transporte. De modo geral, o índice para o acesso básico foi 59,89.

Convívio social
Em Convívio Social foram avaliadas as relações com família, amigos e companheiro (a). A preocupação dos membros familiares uns com os outros, a atração pelo parceiro (a), a vida sexual e o tempo dedicado ao convívio com outras pessoas foram alguns dos temas abordados nas questões. A nota média desta dimensão foi de 74,67.

Meio ambiente
Nesta dimensão foram avaliadas questões como consumo, reciclagem e cuidados com o meio ambiente. As pessoas não se mostraram satisfeitas com o impacto do transporte utilizado e com a frequência do uso de produtos ecologicamente corretos. O índice foi 60,07.

Espiritualidade
Essa dimensão teve o segundo índice mais alto do estudo em termos de sua satisfação em relação a ela, mantendo a boa pontuação das outras edições. A nota média ficou em 75,57. A pesquisa apontou que a espiritualidade não influencia tanto no bem-estar dos entrevistados. O importante é acreditar em um propósito verdadeiro para a vida.

Governo
A dimensão Governo ficou novamente com o índice mais baixo do estudo: 28,17. Foram avaliadas a redução da desigualdade social, a luta contra a corrupção e a preocupação dos poderes públicos locais com o bem-estar da população. Nota-se que a avaliação em relação ao Governo é fraca e a importância para o bem-estar também é muito reduzida. 


Autor: Redação
Fonte: Enfato Multicomunicação

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