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Molécula injetável melhora memória de ratos em laboratório
 
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18/06/2013

Molécula injetável melhora memória de ratos em laboratório

Estudo mostra que ISRIB pode ser um ponto de partida importante para o desenvolvimento de medicamentos para humanos

Pesquisadores da University of California em San Francisco, nos EUA, descobriram uma molécula que, quando injetada no cérebro, pode melhorar a memória.

O estudo sugere que o mesmo caminho bioquímico sobre o qual a molécula atua poderia ser 'alvo' em seres humanos para melhorar o funcionamento do cérebro.

Os resultados foram publicados na revista eLife.

O produto químico que aumenta a memória foi escolhido entre 100 mil produtos químicos selecionados no Small Molecule Discovery Center at UCSF por seu potencial para perturbar a via bioquímica de proteção no interior das células, que é ativada quando as células são incapazes de acompanhar a necessidade de dobrar proteínas em suas formas de trabalho.

No entanto, os pesquisadores descobriram uma substância química atua no interior da célula além da via bioquímica que ativa esta resposta desdobrada da proteína, para impactar de forma mais ampla o que é conhecida como a resposta ao estresse integrado. Nesta resposta, várias vias bioquímicas convergem em um único eixo central molecular, uma proteína chamada eIF2 alfa.

Os cientistas sabem que, em organismos que variam em complexidade desde a levedura até os seres humanos diferentes tipos de estresse celular, como acúmulo de proteínas desdobradas, desencadeiam diferentes enzimas para atuar e desligar eIF2 alfa.

"Entre outras coisas, a inativação de eIF2 alfa é um freio sobre a consolidação da memória", afirma o pesquisador Peter Walter, talvez uma consequência da evolução de uma célula ou organismo tornando-se mais capaz de adaptar-se de outras maneiras.

Desligar eIF2 alfa reduz a produção da maior parte das proteínas, algumas das quais podem ser necessárias para a formação da memória. Mas a inativação de IF2 alfa também aumenta a produção de algumas proteínas-chave que ajudam as células a lidarem com o estresse.

O produto químico identificado pelos pesquisadores é chamado ISRIB, que significa inibidor da resposta ao estresse integrado. ISRIB se opõe aos efeitos da inativação de eIF2 alfa no interior das células, segundo os pesquisadores.

Em um teste de memória incluído no estudo, ratos normais foram capazes de deslocar uma plataforma submersa cerca de três vezes mais rapidamente depois de receber injeções da molécula do que os ratos que receberam injeções de placebo.

Os camundongos que receberam o produto químico também se lembraram mais de pistas associadas com os estímulos desagradáveis, o tipo de condicionamento do medo que poderia ajudar um rato evitar a ser atacado.

"ISRIB mostra boas propriedades farmacocinéticas [como uma droga é absorvida, distribuída e eliminada], atravessa rapidamente a barreira sangue-cérebro e não exibe qualquer toxicidade manifesta nos ratos, o que a torna muito útil para estudos em animais", afirma Walter.

A equipe acredita que essas propriedades indicam que ISRIB pode servir também como um bom ponto de partida para o desenvolvimento de medicamentos para humanos. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Mgkuijpers - Fotolia

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