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Identificadas 5 regiões genéticas ligadas ao aparecimento de enxaqueca
 
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25/06/2013

Identificadas 5 regiões genéticas ligadas ao aparecimento de enxaqueca

Pesquisa abre novas portas para a compreensão da causa e dos gatilhos biológicos que motivam as crises de enxaqueca

Cientistas do Wellcome Trust Sanger Institute, no Reino Unido , encontraram cinco regiões genéticas que, pela primeira vez, foram ligadas ao aparecimento de enxaqueca.

A pesquisa abre novas portas para a compreensão da causa e dos gatilhos biológicos que fundamentam as crises de enxaqueca.

Os pesquisadores identificaram 12 regiões genéticas associadas com a suscetibilidade à enxaqueca. Oito destas regiões foram encontradas em, ou perto, de genes conhecidos por desempenhar um papel no controle de circuitos cerebrais e duas das regiões foram associados com genes que são responsáveis por manter o tecido saudável do cérebro. A regulação destas vias pode ser importante para a susceptibilidade genética a enxaquecas.

"Este estudo tem avançado muito nosso conhecimento biológico sobre a causa da enxaqueca. Enxaqueca e epilepsia são condições neurais particularmente difíceis de serem estudadas, entre as crises o paciente está basicamente saudável por isso é extremamente difícil de descobrir pistas bioquímicas. Nós provamos que este é o método mais eficaz para estudar este tipo de distúrbio neurológico e entender a biologia que está no coração da doença", afirma o pesquisador Aarno Palotie.

A equipe descobriu as suscetibilidades subjacentes comparando os resultados de 29 diferentes estudos genômicos, incluindo mais de 100 mil amostras de ambos pacientes com enxaqueca e amostras controle.

Eles notaram que algumas das regiões de susceptibilidade ficam perto de uma rede de genes que são sensíveis ao estresse oxidativo, processo bioquímico que resulta na disfunção de células.

A equipe acredita que muitos dos genes em regiões genéticas associadas com a enxaqueca estejam interligados e, potencialmente, poderiam perturbar a regulação interno dos tecidos e células no cérebro, resultando em alguns dos sintomas da enxaqueca.

Eles identificaram um adicional de 134 regiões genéticas que estão possivelmente associadas à susceptibilidade enxaqueca com evidências estatísticas mais fracas. Se essas regiões são a base da susceptibilidade enxaqueca ou não ainda precisa ser elucidado. Outros estudos semelhantes mostram que esses culpados estatisticamente mais fracos podem desempenhar um papel igual na biologia subjacente de uma doença ou distúrbio.

"Os mecanismos moleculares de enxaqueca são mal compreendidos. As variações da sequência descobertas através desta meta-análise poderia se tornar uma base para novos estudos para melhor compreender a fisiopatologia da enxaqueca", afirmam os pesquisadores.

De acordo com os autores, perseguir estes estudos em amostras ainda maiores e com mapas de mais densos de marcadores biológicos vai aumentar o poder de determinar as raízes e os gatilhos desta doença incapacitante. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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