Os pesquisadores observaram uma diferença genética na repartição das alterações do tumor nas mulheres de acordo com seu estado de tabagismo: 50,8% das não-fumantes e 10,4% ex-fumantes/fumantes ativas exibiam uma mutação EGFR. Já o K-Ras foi mais frequentemente mutado em fumantes (33,8%) do que nas não-fumantes (9,5%). Além disso, observou-se uma maior porcentagem de receptores de estrogênio em pacientes que nunca fumaram, quando comparados com fumantes.
Publicado na edição de julho do Journal of Thoracic Oncology, o estudo concluiu que o câncer de pulmão em mulheres que nunca fumaram é mais frequentemente associado com mutações EGFR e superextensão do receptor de estrogênio.
De acordo com pesquisadores, esses resultados abrem novas possibilidades de tratamentos para mulheres não-fumantes com câncer de pulmão baseado em medicamentos específicos para fatores hormonais, alterações genéticas ou ambos.