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Mais da metade dos adolescentes da capital mineira tem um autoconceito negativo
 
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15/07/2013

Mais da metade dos adolescentes da capital mineira tem um autoconceito negativo

Dentre os fatores que levam à avaliação de um autoconceito negativo estão instabilidade na vida afetiva e insatisfação com a condição social

Mais da metade (55%) dos adolescentes avaliados em pesquisa realizada em Belo Horizonte apresentou um autoconceito considerado negativo, sendo que o maior percentual foi observado na faixa etária de 10 a 14 anos (57%). Dentre os fatores que levam à avaliação de um autoconceito negativo estão instabilidade na vida afetiva e insatisfação com a condição social.

O autoconceito pode ser definido como uma construção do indivíduo acerca de si e do mundo, isto é, a imagem, a concepção e as idealizações que faz dos outros e de si mesmo. " Entender o autoconceito nesta fase é chegar ao melhor entendimento do processo do desenvolvimento humano" , afirma a psicopedagoga Lauriza Maria Nunes Pinto, responsável pelo estudo

Durante a pesquisa, iniciada em 2009, 1199 questionários foram respondidos por adolescentes em 33 escolas públicas e privadas, de todos os nove distritos sanitários de Belo Horizonte. Foram abordados temas cotidianos, como família, sexualidade, escola, violência e muitos aspectos sobre o que eles pensam de si, do mundo, das relações que estabelecem, do modo como vivem e das expectativas que desenham para o futuro.

Mais da metade dos adolescentes avaliados (55%) apresentou um autoconceito considerado negativo, sendo que o maior percentual foi observado na faixa etária de 10 a 14 anos (57%). Dentre os fatores que levam à avaliação de um autoconceito negativo estão instabilidade na vida afetiva e insatisfação com a condição social.

Por outro lado, a aceitação das próprias limitações e o bem-estar com seu físico reforçam o autoconceito positivo. A escola também foi considerada como importante fator de estabilidade para eles - sentir-se seguro na escola diminui as chances de um autoconceito negativo. Segundo Lauriza Pinto, o adolescente quer ser visível de forma positiva, mas muitas vezes não encontra espaço.

A pesquisa é tema da dissertação de mestrado profissional defendida pela psicopedagoga no Programa de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade de Medicina da UFMG. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net
Autor da Foto: Divulgação Mimandote

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