A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça nesses meses mais frios as estratégias de enfrentamento à gripe. A prevenção é essencial para diminuir a circulação do vírus, enquanto o tratamento é capaz de evitar o agravamento dos casos, quando feito no início dos sintomas. A recomendação é de que ao sinal de febre, dor de garganta e dor de cabeça, nas articulações, ou muscular, a pessoa procure atendimento médico.

O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos. Aos médicos, a orientação é para que tenham total atenção aos sinais de febre e tosse ou dor de garganta acompanhados de, pelo menos, um dos seguintes sintomas: dores no corpo ou nas articulações ou de cabeça. Nesses casos, é recomendada a prescrição do antiviral. Em crianças menores de seis meses, o medicamento é indicado para casos de febre acompanhada de um sintoma respiratório.

Assistência hospitalar

Com o objetivo de qualificar a assistência, foram abertos 17 novos leitos de UTI no Hospital Universitário de Canoas. Eles servirão como retaguarda para o aumento de casos de internação previsto para esta época do ano. Em 2012, o Rio Grande do Sul registrou 52,8 mil internações hospitalares por influenza e pneumonia. Dessas, mais de 13 mil ocorreram nos meses de julho e agosto, o que representa 25,5% do total.

Prevenção

Ao lado da vacinação e do tratamento, a prevenção é um dos eixos que compõem o tripé do enfrentamento a gripe no Estado. A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante para evitar a disseminação na doença. Para trabalhar junto a população essas medidas, a SES promove nesta sexta-feira (19) uma ação em Porto Alegre, na Esquina Democrática. Na oportunidade, um grupo circense abordará o público por meio de esquetes explicativas, divulgação de medidas preventivas e distribuição de materiais informativos e lenços descartáveis.

Entre os cuidados que se destacam está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. O vírus ao ser expelido pode depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de tempo. Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque olhos ou a boca pode vir a contaminar-se.

Também ressalta-se a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas. É importante estar atento a essas recomendações, pois a transmissão do vírus pode começar antes mesmo do aparecimento dos sintomas e com duração de até sete dias em adultos e de até 14 dias em crianças ou pessoas com imunodepressão.

Medidas de prevenção:

- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Ventilar os ambientes