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Hospital Samaritano realiza primeiro transplante de fígado do Núcleo de Gastroenterologia
 
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17/07/2013

Hospital Samaritano realiza primeiro transplante de fígado do Núcleo de Gastroenterologia

Esta também foi a primeira cirurgia depois da reestruturação e implantação de um novo protocolo para transplante de fígado que prioriza um modelo individualizado

A equipe do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo realizou, no último mês de junho, o primeiro transplante de fígado desde a sua formação. O procedimento foi feito em um paciente de 46 anos, que sofria de cirrose por vírus da Hepatite C, e teve uma boa evolução. Esta também foi a primeira cirurgia depois da reestruturação e implantação de um novo protocolo para transplante de fígado que prioriza um modelo individualizado.

O cirurgião do aparelho digestivo do Núcleo de Gastroenterologia, André Ibrahim David, explica que o protocolo adotado é mais simples, sem a utilização de exames e medicações desnecessárias, trazendo benefícios para os pacientes e custos menores para o sistema. “Individualizando o tratamento e procedimento adotados, é possível minimizar o uso de suporte, remédios e materiais, podendo reduzir os custos de uma cirurgia pela metade. Esta já é uma prática que vem sendo adotada pelos grandes centros.”

Outro destaque do transplante realizado, segundo David, foi a logística para captação e envio do órgão, que veio de Brasília. “A sinergia entre as equipes foi fundamental para o sucesso do procedimento. A agilidade para a captação e envio do órgão facilitou o transplante. Foi um curto período de tempo em que o fígado ficou no gelo. Para uma situação ideal de transplante, o tempo máximo no gelo é de 12 horas. No nosso caso, todo o processo levou sete horas”, afirma.

Transplante de Fígado

Transplante de Fígado ou Transplante Hepático é um procedimento cirúrgico que consiste na substituição de um fígado doente - de paciente com doença hepática irreversível e terminal - por um fígado sadio (enxerto hepático) extraído de um doador. Este enxerto hepático pode ser obtido de doador falecido ou por meio de parte do fígado extraído de um doador vivo.

Em adultos, as doenças que comumente levam ao Transplante de Fígado são:

- Cirrose hepática: frequentemente causada por vírus da hepatite C ou vírus B, ingestão abusiva e prolongada de álcool ou causa desconhecida;
- Doenças biliares ou colestáticas: Colangite Esclerosante, Cirrose biliar primária e Cirrose biliar secundária;
- Câncer de fígado: Carcinoma Hepatocelular, Tumor Carcinóide;
- Doenças metabólicas: Hemocromatose e Doença de Wilson;
- Insuficiência hepática aguda (Hepatite Fulminante).

Já em crianças, as principais indicações são:

- Doenças biliares ou colestáticas: Atresia das vias biliares, Doença de Alagille, Colangite Esclerosante e Colangite Autoimune;
- Doenças metabólicas: deficiência de alfa 1 anti-tripsina, Tirosinemia primária e Doença de Wilson;
- Tumores malignos: Hepatoblastoma e Carcinoma Hepatocelular; Cirrose causada pelos vírus das hepatites C e B ou de causa desconhecida;
- Insuficiência hepática aguda (hepatite fulminante): causada por doenças virais, drogas, doenças metabólicas, doença autoimune ou de causa indeterminada.

No transplante intervivos, idealizado para atender receptores pediátricos por causa da escassez de órgãos nessa faixa de idade, o doador é um adulto do qual é retirada parte do lobo esquerdo ou do lobo direito do fígado. Apesar de mais complexa e envolver risco para o doador, como essa técnica cirúrgica mostrou-se bem indicada e bem aceita nas crianças, acabou sendo utilizada também em pacientes adultos, uma vez que a falta de órgãos para transplante não ocorre apenas na infância.

Segundo o cirurgião André Ibrahim David, seriam necessários 3.000 transplantes de fígado por ano para suprir a lista de espera. “Apenas metade é realizada, ou seja, 1.500 transplantes por ano. A falta de doadores é o principal empecilho. Estima-se que 20% a 30% dos pacientes que aguardam um órgão acabam falecendo sem fazer o transplante”. Pesquisas e avanços tecnológicos estão sendo realizados para possibilitar o aumento da oferta de órgãos de doadores considerados de alto risco. 


Autor: Daniela Dálio
Fonte: CDN Comunicação Corporativa

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